quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dietas muito radicais podem mudar resposta do organismo ao estresse


Sugestão do professor Alden Neves



O link é:
http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/2010/12/14/dietas-muito-radicais-podem-mudar-resposta-do-organismo-ao-estresse/


Imagem: http://oqueeutenho.uol.com.br/portal/wp-content/uploads/2010/12/7686_posterize_freedigitalphotos_net.jpg


Pular o Café da Manhã Poder Gerar Problemas no Coração

Você sai de casa sem tomar o café da manhã?
Se a resposta foi sim, então está na hora de marcar uma consulta com o cardiologista, mas antes passe no nutricionista e reverta esta situação enquanto é tempo.
Mais uma sugestão da maravilhosa Alexandra publicada na revista Veja:

Quem sai de casa sem tomar café da manhã tem um risco maior de desenvolver doenças cardíacas graves, aponta um estudo publicado no American Jounal of Clinical Nutrition. A chance é grande porque, sair de casa logo cedo de estômago vazio aumenta os riscos de obesidade, causa um acúmulo de gordura ao redor do estômago e eleva dos níveis de colesterol ruins – fatores que podem levar a futuros problemas no coração.
Além disso, pular a primeira refeição importante do dia pode aumentar as taxas de insulina no sangue, o que pode resultar em diabetes. De acordo com os cientistas, o grupo de risco é formado por adultos que mantêm o hábito de não tomar café da manhã desde a infância – o que significa que, aos 20 anos, a pessoa já começaria a trilhar o perigoso caminho rumo a futuras doenças.
Os pesquisadores traçaram um perfil dessas pessoas mais vulneráveis e constataram que, o fato de sair de casa sem se alimentar faz com que elas se tornem mais propícias a comer petiscos e doces ao longo do dia e menos adeptas à prática de exercícios físicos e ao consumo de fibras, vitaminas e minerais. “Pular o café da manhã é a marca de um estilo de vida nada saudável e caótico”, enfatiza a nutricionista Catherine Collins, que fez parte do estudo.

Farofa Especial de Natal


Alexandra Maurício descobriu uma receita no site da Sociedade Brasileira de Diabetes. Ótima opção na orientação de indivíduos diabéticos e que pode ser utilizada pela população em geral. Quem fizer depois deixe um comentário dizendo se a preparação ficou boa. Saudável com certeza ela é, porém sugiro que se utilize a maçã com a casca, assim a receita ficará mais rica em fibras.

Rendimento: 15 porções
Ingredientes
1 cebola picada
1 maçã sem casca picada
1/4 de xícara (chá) de uvas-passas
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
2 xícaras (chá) de arroz 7 grãos cozido
1/4 de xícara (chá) de tâmaras picadas
2 xícaras (chá) de farinha de mandioca flocada (tipo biju)
1/2 xícara (chá) de cheiro-verde picado
1 colher (chá) de sal

Preparo
Refogue a cebola, a maçã e as passas no azeite por 5 minutos. Acrescente o arroz, as tâmaras e a farinha de mandioca. Misture, adicione o cheiro-verde e desligue o fogo.

Informações nutricionais
1 PORÇÃO = 4 COLHERES (SOPA) = 40 g
Calorias = 96
Proteínas = 1,8 g
Gorduras totais = 2,2 g
Carboidratos = 17,3 g
Fibras = 1,9 g
Sódio = 56 mg
Gorduras saturadas = 0,3 g
Colesterol = 0 mg

Equivalência da porção: 02 colheres (sopa) de arroz
Zero colesterol
Baixo conteúdo de gorduras
Baixo conteúdo de gordura saturada
Fonte: http://nutricao.diabetes.org.br/receitas/1506-farofa-especial-de-natal
Imagem: http://www.christianesobral.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/12/farofa_especial_natal.jpg

Arroz e feijão são menos adquiridos no país, aponta pesquisa divulgada pelo IBGE



Olá amigos. A nutri Ju Guimarães encontrou uma matéria publicada no jornal Diário do Vale muito oportuna.



O link da reportagem é:

O brasileiro está comprando menos arroz e feijão. A aquisição média anual per capita dos produtos, tradicionais na alimentação nacional, teve queda entre os anos de 2003 e 2009. O indicador mede a quantidade de um produto adquirido em um ano por uma família, dividido pelo número de pessoas que a compõem. O arroz caiu 40,5%, tendo passado da média de 24,5 para 14,6 quilos por pessoa ao longo de um ano. Já o feijão, teve redução de 26,4%, passando de 12,4 para 9,1 quilos. A aquisição de açúcar refinado também diminuiu 48,3% (de 6,1 para 3,2 quilos) no período. As informações são da Agência Brasil.

Por outro lado, houve aumento na compra de refrigerante de cola (39,3%, de 9,1 para 12,7 quilos), água mineral (27,5%, de 10,9 para 13,9 quilos) e cerveja (23,2%, de 4,6 para 5,6 quilos).

Os dados fazem parte do suplemento Aquisição Domiciliar per Capita, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento avalia as quantidades de alimentos adquiridas pelas famílias brasileiras para consumo domiciliar e as formas dessa aquisição.

O levantamento revela que o arroz e o feijão também perderam participação relativa entre os itens tradicionais na composição do total médio diário de calorias consumido pelo brasileiro. No caso do arroz, a contribuição passou de 17,4% para 16,2%; já o feijão reduziu sua participação no prato do brasileiro de 6,6% para 5,4%. O mesmo movimento foi observado na farinha de mandioca (de 4,9% para 3,9%). Por outro lado, aumentou a proporção de comidas industrializadas, como pães (de 5,7% para 6,4%), embutidos (de 1,78% para 2,2%), biscoitos (de 3,1% para 3,4%), refrigerantes (de 1,5% para 1,8%) e refeições prontas (de 3,3% para 4,6%).

De acordo com a nutricionista clínica Vânia Barberan, membro da Associação de Nutrição do Estado do Rio de Janeiro, o problema do consumo excessivo de produtos industrializados está diretamente relacionado à maior ingestão de açúcares e gorduras.

"Há todo um mito de que o arroz engorda, então muita gente deixa o prato de lado e acaba substituindo por outros alimentos que engordam muito mais. Com isso, a associação arroz e feijão é desfeita e o brasileiro acaba comendo menos feijão também, já que não tem o hábito de ingerir o alimento puro ou com pão, por exemplo", explicou.

Segundo Vânia Barberan, a dupla é ideal para uma grande refeição, acrescida de uma fonte de proteína, verduras e legumes.

"A dupla [arroz e feijão] é parte do prato ideal, porque é rico em ferro, em proteína e tem aporte calórico bom para uma grande refeição", acrescentou.

Ainda de acordo com o levantamento, em 2009 tiveram destaque na aquisição domiciliar per capita em todo o país as bebidas e infusões, (50,7 quilos); laticínios (43,7 quilos); cereais e leguminosas (39,0 quilos); frutas (28,9 quilos); hortaliças (27,1 quilos) e carnes (25,4 quilos).

Na área urbana, a aquisição foi maior (55,2 quilos) do que a média nacional para bebidas e infusões. Na área rura, foi bem menor (28,9 quilos). O mesmo ocorreu com as frutas, que registraram média de 30,3 quilos na área urbana e de 21,9 quilos na rural. Já em relação aos cereais de leguminosas (34,1 quilos na área urbano e 62,5 quilos na rural) e às carnes (24,6 quilos na urbana e 29,6 quilos na rural), a situação se inverteu.

Entre as regiões, a Sul se destacou na média de aquisição de carnes (35,7 quilos), laticínios (67,4 quilos), bebidas e infusões (64,1 quilos), hortaliças (38,6 quilos), frutas (36,5 quilos) e alimentos preparados e misturas industriais (4,8 quilos). Já a Centro-Oeste e a Nordeste tiveram as maiores médias para cereais e leguminosas (50,2 quilos e 43,6 quilos, respectivamente).

A forma de aquisição de alimentos mais usada em todo o país foi a monetária, mesmo na área rural onde a aquisição não monetária só foi maior nos grupos de laticínios (26,1 quilos contra 17,3 quilos, uma diferença de 51%) e pescados (3,9 quilos contra 3,7 quilos, diferença de 5,4%).

Ainda de acordo com a pesquisa, os alimentos adquiridos para consumo no domicílio constituíam, no período da pesquisa, 68,9% da despesa média mensal familiar com alimentação, contra 75,9% registrados no levantamento relativo aos anos de 2002-2003, indicando uma mudança nos gastos com alimentação em domicílio.

Fonte da imagem:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF1MQtodSFmSCeRJrUKizIAo7SK6tLWLCg01q91YWeaYqY2RhPGs9XhodGh1VIy36WjZcd4dqo5TxVs_DPEZEzf5CCdB29hpKHh_vvWgPHIMICmKA-cgZvDjjXXdwGL-a611aDb4MggKs/s1600/arroz-e-feijao.jpg

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Rabanada Assada

Neste período de fim de ano, é muito fácil sair da dieta, já que a maioria das delícias culinárias é engordativa.

A Aluna Alexandra Maurício encontrou uma preparação light na Revista Boa Forma, que podemos fazer e ensinar às pessoas que necessitam manter a linha, sem perder o prazer de uma apetitosa ceia natalina.



Ingredientes
• 7 fatias de pão de fôrma light
• 1 xíc. (chá) de leite desnatado
• 3 col. (sopa) de adoçante culinário
• 1 col. (chá) de essência de baunilha
• 1 ovo inteiro
• 3 col. (sopa) de água
• 1 col. (sopa) de margarina light para polvilhar
• ½ xíc. (chá) de leite em pó desnatado
• 1 col. (sobremesa) de canela em pó
• 3 col. (sobremesa) de adoçante culinário

Modo de fazer
Corte as fatias do pão na diagonal, formando dois triângulos com cada fatia. Reserve. Misture o leite, o adoçante e a baunilha e reserve. Bata ligeiramente o ovo e misture a água. Reserve. Passe o pão no leite e, em seguida, no ovo batido. Arrume as fatias numa fôrma untada e leve ao forno preaquecido a 180° C por oito minutos. Vire as rabanadas na metade do tempo para dourar os dois lados. Misture o leite em pó, a canela e o adoçante até obter uma farofa homogênea e polvilhe as rabanadas.

Rendimento: 7 fatias
Calorias por fatia: 100

Conheça os alimentos que melhoram e os pioram os sintomas da tensão pré-menstrual


A nutricionista e futura especialista em Fitoterapia, Suplementação e Alimentos Funcionais, Juliana Guimarães, sugere a leitura de uma matéria sobre TPM.

Estudo sugere que ajuste no preço de alimentos pode tornar dieta mais saudável


Mais uma interessante sugestão do prof Alden.


Uma política de ajuste de preços dos alimentos pode incentivar uma alimentação mais saudável, segundo um estudo da Faculdade de São Paulo e da USP chamado "Influência da renda familiar e dos preços dos alimentos sobre a composição da dieta consumida nos domicílios brasileiros". A pesquisa propõe que, por meio da isenção de impostos sobre alimentos saudáveis e do aumento de impostos sobre os não saudáveis, é possível estimular o consumo dos primeiros e promover uma dieta mais adequadada população.Os pesquisadores analisaram como o preço estimula ou desestimula o consumo de certos alimentos. No caso de frutas e hortaliças, se o seu preço baixasse em 10%, o total de calorias ingeridas provenientes desses alimentos aumentaria em quase 7,9%. De acordo com o estudo, frutas, legumes e verduras é a parte mais cara de uma dieta. Segundo o nutricionista Rafael Moreira Claro, autor do estudo, "se uma pessoa quiser ingerir 1.000 calorias comendo apenas estes alimentos, precisaria de quase R$ 4,50 enquanto, hipoteticamente, poderia conseguir a mesma quantidade de calorias ingerindo açúcar com apenas R$ 0,3 (30 centavos) "Assim, concluíram que para não encarecer a refeição, a população de baixa renda acaba comendo menos frutas e hortaliças. "Uma redução nos impostos sobre estes produtos ajudaria na diminuição de seu preço e no consequente aumento de seu consumo", observou o nutricionista. "A diminuição das taxas, porém, deve ser acompanhada de publicidade que avise ao consumidor sobre tal redução. Caso contrário o supermercado pode não repassar essa baixa de preço e continuar vendendo pelo mesmo valor."Em relação aos alimentos não saudáveis a pesquisa analisou as chamadas bebidas adoçadas -refrigerantes, bebidas energéticas e esportivas, além de sucos adoçados com açúcar- e apontou que se o seu preço aumentasse em 10%, seu consumo cairia em 8,4%. Para induzir o aumento do valor, a sobretaxação dos refrigerantes seria uma medida possível e traria benefícios à sociedade na medida em que reduziria o consumo de uma bebida responsável por causar obesidade.

Fonte: Agência USP--

Nut.Alden dos Santos Neves

CRN: 95100147-7/4ª Região

Twitter: @Aldensn

Facebook: Aldensn
Orkut: Alden S.N.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Aprenda a montar um prato saudável


A sempre participativa aluna, agora do 5º período, Alexandra Maurício sugere mais um material encontrado por ela, sobre alimentação. Leiam:

Com a correria do dia-a-dia, as pessoas estão deixando cada vez mais de se alimentar corretamente. As refeições são feitas nas ruas, com alimentos prontos, que possam ser ingeridos rapidamente, dificultando ainda mais a possibilidade de ter uma alimentação equilibrada, prejudicando até a digestão.
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Os locais em que são feitas as refeições muitas vezes são impróprios e sem higiene adequada, podendo causar doenças como as toxiinfecções alimentares. Com isso, a opção de ter um prato balanceado e saudável é quase nula. Porém, com a mudança de alguns hábitos alimentares inadequados e separando um tempinho para as refeições é possível comer bem.
Veja abaixo como deve ser um prato balanceado para as refeições principais e as opções de alimentos para os lanches intermediários. As refeições principais (como almoço e jantar) devem ser realizadas diariamente, nunca “puladas”. Elas são muito importantes por fornecerem certos nutrientes ao organismo, nutrientes esses provenientes de alimentos típicos dessas refeições, como hortaliças, leguminosas e carnes.Uma refeição principal, como almoço, deve conter:
1 hortaliça crua: verduras de folhas (como alface, rúcula, agrião), tomate etc;
1 hortaliça cozida: cenoura, chuchu, beterraba, espinafre, acelga etc;
1 cereal: arroz, massa, batata etc;
1 leguminosa: feijão, ervilha, grão de bico, soja etc;
1 carne: ave, peixe, carne, etc;
1 fruta: maçã, banana, pêra etc.
Em alguns tipos de restaurantes, como aqueles por quilo, é possível fazer uma refeição balanceada, escolhendo os alimentos certos e não exagerando nas quantidades. Lembre-se também que o prato deve ser colorido. Isto indica variedade de alimentos e conseqüentemente de nutrientes.
Quando não for possível comer em tais lugares é preferível optar por sanduíches saudáveis que incluam carne, que pode ser branca como a de frango, salada com mais de uma verdura e pouco molho. Um suco de fruta pode acompanhar e contribuir com mais vitaminas e minerais.
Para os lanches intermediários que são feitos nos locais de trabalho pode se optar pelos alimentos mais práticos como:
Bolachas, torradas e frutas que não necessitem cortar, como maçã, banana, pêra, pêssego, por exemplo.
Sucos prontos, iogurtes, extrato de soja (ou leite de soja), leites fermentados, entre outros para as bebidas.
Não tenha desculpas para hábitos alimentares inadequados. Pense na sua saúde e comece já a comer corretamente. Tanto em casa como fora dela. A sua saúde agradece.

Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/aprenda-a-montar-um-prato-saudavel-11-1-70-48.html

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Segurança alimentar na Ceia de Natal


A aluna Natália Guimarães Guedes do 3º período do curso de Nutrição do UniFOA, encontrou uma reportagem escrita pela Dra. Gisela Savioli, Nutricionista clínica, na Revista Canção Nova Dezembro 2010. Está com uma linguagem interessante, para orientarmos a população em geral, pois estamos entrando em um período de festas com fartura e alguns abusos alimentares. Eis a matéria :


Já ouviu aquela história de que todo mundo comeu a mesma comida e só um passou mal, então não foi da comida? Pois é, mas muito provavelmente foi! Precisamos tomar cuidado durante o preparo dos alimentos para que eles sejam veículos de saúde e não de contaminações bacterianas que poderam trazer prejuízos a nossa família, principalmente para crianças (pelo sistema imune ainda imaturo) e para as pessoas mais velhas, cujo sistema imunológico é mais vulnerável justamente pela idade. Evite começar a preparar os pratos desde cedo e ir colocando na mesa. Depois de apenas duas horas que uma preparação fica exposta á temperatura ambiente, cada bactéria que ali estiver começará a dobrar de quantidade a cada 15 minutos. E não pense que elas precisam encontrar com um parceiro para se acasalar e então ter os "filhotinhos". Elas próprias conseguem de dividir, isto é, uma vira duas, duas viram quatro, quatro viram 16, e essas 16 vão virar 256 em apenas uma hora! Isso significa dizer que se voce colocar aquele peru (geralmente enorme) na mesa para a ceia e de madrugada, antes de dormir, resolver guardar no forno (pois na geladeira não cabe) cada grama desse alimento vai ter, após seis horas, 2 milhões de bactérias! Assustador, não? Pior é saber que bastam 100 mil bactérias para causar uma gastroenterite infecciosa, cujos sintomas são diarréia, vomitos, náuseas, cólicas, calafrios e, ás vezes, febre. .

"Para que tanta comida?!". Depois ficamos comendo aquele peru seco durante uma semana." E aqui teremos outro problema. O que sobrou da ceia de Natal (ou de qualquer outra refeição) deve ser consumido em, no máximo 24 horas, mesmo se for guardado na geladeira. Se não comer, jogue fora.
Evite excessos nesta ceia de natal. Faça somente a quantidade necessária para que não falte, mas que também não sobre.


Dica:
Deixe tudo pré-preparado e guardado na geladeira, evitando misturar as proteínas com os carboidratos.
Como assim? A maionese, por exemplo: ela tem parte da proteína que leva os ovos e os carboidratos que são os legumes, certo? Deixe esses dois ingredientes separados na geladeira, misturando somente quando for levar á mesa para servir, e assim voce terá uma noite segura no Natal!


Alimentos que ajudam para um bronzeado saudável



Vem chegando o verão. Um calor no coração. Essa magia colorida. Coisas da vida. Não demora muito agora. Etc.....

Está começando um período lindo de férias, em que poderemos ir à praia ou à piscina para relaxarmos de tanto trabalho e estudo.

A Futura Nutricionista Luiza Tavares sugere a leitura de uma matéria publicada na revista Galileu que aborda alimentação e bronzeamento, afinal não é porque estamos de férias que deixaremos de pensar em Nutrição.




Link:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI190642-17770,00-QUER+TER+A+COR+DO+VERAO+INVISTA+NOS+ALIMENTOS.html
Imagem: http://blog.tondepele.com/up/t/to/blog.tondepele.com/img/verao_11393.jpg

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pesquisa contesta papel do ômega 3 na proteção cardíaca






Na área da saúde, principalmente no campo da nutrição, sempre aparecem trabalhos científicos que desafiam o que é até então conhecido como uma grande verdade.

Por isso leiam a matéria que saiu na Folha de São Paulo :
Estudo feito por grupo de universidades francesas, entre elas a Sorbonne, colocou em xeque a eficácia do suplemento de ômega 3 contra problemas cardiovasculares.Os resultados, publicados no "British Medical Journal", basearam-se no acompanhamento, por quatro anos e meio, de 2.501 pacientes que tiveram alguma doença cardíaca ou derrame cerebral nos últimos 12 meses.Os participantes foram divididos em quatro grupos: um tomou diariamente o suplemento de ômega 3, outro consumiu vitamina B, um terceiro recebeu ambos e o último só tomou placebo.O ômega 3 aumentou a concentração de gorduras "boas" no sangue dos pacientes, mas não diminuiu problemas vasculares como infarto e derrame.O mesmo foi observado no consumo de vitamina B, que, embora tenha diminuído a presença de homocisteína (aminocácido que pode causar entupimento das artérias), não alterou a ocorrência de problemas vasculares. NATURAL, MELHOR Luiz Antonio Machado César, da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, diz que não há consenso sobre benefícios do suplemento de ômega 3 no meio médico. "Ele reduz o índice de triglicérides e impede que plaquetas formem coágulos, mas nunca houve unanimidade quanto à sua forma em suplemento."O cardiologista diz que o consumo diário do composto de ômega 3 não faz parte das recomendações médicas, exatamente por faltarem provas dos benefícios.Raul Dias dos Santos, cardiologista do InCor, contesta as quantidades de ômega 3 (600 miligramas) utilizadas no estudo: "São mais baixas do que as empregadas em outras pesquisas que mostraram a eficácia", diz.Segundo ele, esses primeiros estudos datam da década de 1980, quando se observou baixo índice de doenças cardiovasculares em esquimós, que se alimentavam de peixes ricos no nutriente.A partir da década de 90, muitos produtos como leite, manteiga, ovos e queijos passaram a ser vendidos com enriquecimento de ômega 3."É uma troca isocalórica", explica Marcus Bolívar Malachias, presidente do departamento de hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia: "A gordura saturada desses alimentos é substituída por ômega 3, saudável".O consumo de alimentos que contêm a substância, como peixes de água fria e vegetais, pode ser mais eficiente do que a ingestão da suplementação, afirma o médico.

A brilhante e participativa aluna Alexandra Maurício sugere a leitura da Veja edição 2192 de 24 de novembro de 2010. No site da revista tem um link para sua visualização: http://veja.abril.com.br/
Para ler a matéria sobre "As regras boas e viáveis da nutrição sadia " deve-se acessar o item "edições anteriores" e escolher a revista


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Quer emagrecer? Vá dormir!!!!!



Qual a relação entre o sono e a obesidade?
Sugestão de Celia Ferreira




A relação entre sono e ingestão alimentar tem sido amplamente estudada a partir de pesquisas com animais que apresentaram hiperfagia (alimentação em excesso) após a privação de sono. Crispim et al (2007) realizaram uma revisão de literatura com objetivo de investigar a influência que a alteração do padrão habitual de sono exerce no aparecimento da obesidade. Os autores encontraram estudos cujos resultados demonstraram que tempo de sono igual ou inferior a 6 horas por dia aumentava o risco de obesidade. Mesmo controlando-se as variáveis de gênero, idade e outros fatores, indivíduos que dormiam 6 horas tinham IMC (Índice de massa corporal) maior do que aqueles que dormiam 9 horas.
Os distúrbios provocados pelas alterações nos horários de sono/vigília influenciariam o apetite, a saciedade e, conseqüentemente, a ingestão alimentar, o que parece favorecer o aumento da obesidade. Os autores acreditam que isso se deva a uma dessincronização ou desajustes no relógio biológico, o que prejudica a duração e qualidade do sono e, conseqüentemente, modifica o controle da ingestão alimentar.
Além disso, a perda de sono pode também resultar em cansaço, que tende a diminuir o nível de atividade física.
Outro fator associado seria que a redução do tempo total de sono está relacionada à diminuição do hormônio anorexígeno leptina e ao aumento do hormônio orexígeno grelina resultando, assim, no aumento da fome e da ingestão alimentar.
Quantas horas você tem dormido??????


Fonte: Crispim et al. Relação entre Sono e Obesidade. http://www.scielo.br/pdf/abem/v51n7/a04v51n7.pdf
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiayDfXcFZeG22MBfp-NigNR486fumruI0YANyQFBTYihTOrTK-LcGwfKgIuwOfR1gU8NS1NnVddJueXKB9-FMBWc4t53iAWTvxSi1Q_ALTNf6Pv-qyvOHm9sw2RIlyOZY2-DGmRF8EbG4K/s1600/sono.jpg

sábado, 16 de outubro de 2010

A genética dos pneuzinhos E Vírus de gripe pode colaborar para a obesidade infantil


DOIS LINKS INTERESSANTES SUGERIDOS PELO ALUNO AFONSO MAIA DO 7º PERÍODO DO UniFOA.

Participe deixando seu comentário.

Alimentação correta e atividade física podem reduzir os sintomas da TPM



SUGESTÃO DA ALUNA ALEXANDRA MAURÍCIO DO 4º PERÍODO


Azeite, banana e maçã têm propriedades que ajudam a aliviar aqueles sintomas chatos da TPM.
TPM, qual mulher nunca teve? “Eu sinto raiva de deus e o mundo. Não quero conversar com ninguém, não me provoca”, diz a mulher.
Segundo os médicos, os sintomas da TPM podem aparecer 15 dias antes da menstruação, mas o mais comum é uma semana antes.
A TPM tem a ver com as alterações hormonais. A produção de estrogênio diminui, levando à irritações, alterações de humor e à depressão. Nessa fase também a mulher começa a produzir progesterona, hormônio que pode provocar retenção de líquidos. Aparecem os inchaços, dores nos seios e na cabeça.
Até 80% das mulheres vão ter em algum momento, algum tipo de sintoma, mas sintomas mais graves, chegando a afetar a vida dela, o relacionamento dela na família, em torno de 10% das mulheres.
“É muito claro na literatura médica que o exercício físico ajuda demais a melhorar os sintomas de TPM, porque libera mais endorfina. A pessoa tendo atividade física regular, ela costuma ter uma tensão pré-menstrual muito mais branda, ou passa muito melhor por esse período”, explica Juraci Ghiarone, ginecologista.
Os nutricionais dizem que alguns alimentos podem aliviar esses sintomas: algumas frutas, cereais e grãos como a lentilha, a linhaça e a quinua podem ser poderosos contra a TPM. Para dar certa a dieta tem que começar pelo menos dez dias antes da menstruação.
Nesse período a nutricionista Carolina recomenda comer diariamente uma colher de sopa cheia de cereais e grãos e abusar do tofu, o queijo de soja. Alimentos que podem ajudar a diminuir a ansiedade e os sintomas da depressão.
Já o azeite é bom para combater os inchaços. O ideal é comer uma colher de sobremesa em cada refeição. O chá de cavalinha também evita a retenção de líquido. São três xícaras: de manhã, de tarde e de noite.
Duas bananas por dia podem ser um santo remédio para controlar aquela vontade de chorar sem motivo e duas maças podem tirar o desejo quase irresistível de comer doces. Mal que também atinge as mulheres com TPM. “Com certeza comendo direitinho, a gente vai ter menos mau humor e os homens vão ficar mais felizes com a gente também”, garante Carolina Ribeiro, nutricionista.


Fonte: Jornal Hoje e Gazeta.
http://alinemoraess.files.wordpress.com/2010/04/estou-de-tpm.jpg

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nos EUA, fazendeiros notam desvantagens em cultivar transgênicos


MAIS UMA SUGESTÃO DO PROF ALDEN
Nos Estados Unidos, empresas produtoras de sementes geneticamente modificadas estão sendo investigadas por práticas anticompetitivas. Isso pode mudar a opinião dos agricultores, que apesar de reclamar em que elas estão ficando muito caras e que podem contaminar as culturas convencionais, continuam as usando. As sementes geneticamente modificadas são principalmente usadas pelos agricultores porque plantações transgênicas, como milho, contêm genes que lhes permitem “fabricar” seu próprio inseticida. Isso significa que os agricultores não têm de gastar tempo e dinheiro matando insetos. A maioria dos agricultores também acredita que o rendimento de sementes de culturas transgênicas seja maior.Infelizmente, as empresas de biotecnologia, como a Monsanto, estão criando um monopólio no negócio de sementes. Hoje, é até difícil encontrar sementes tradicionais no mercado, porque a maioria dos“melhoramentos das culturas” produzidos por cruzamento convencional de plantas só são vendidos junto à biotecnologia. Porém, um estudo de 2009 concluiu que o aumento de rendimento das culturas vem principalmente da criação de plantas convencionais. Segundo os pesquisadores, a biotecnologia é muito sensacionalista, e a reprodução convencional supera a engenharia genética. Até mesmo as empresas de biotecnologia afirmam que a maior parte do aumento da produtividade das culturas é devido ao melhoramento genético tradicional. Sementes convencionais produzem tanto quanto as transgênicas.E os fazendeiros têm notado isso. Com o aumento dos custos e da resistência aos herbicidas, as sementes transgênicas têm se tornadomenos favoráveis. Por exemplo, ano passado, o preço das sementes de soja geneticamente modificadas cresceu 24%, e o preço das sementes de milho 32%. Isso indica uma prática anticompetitiva da Monsanto, que está sendo investigada. Segundo os agricultores, não há competição para a empresa, que sobe os preços sem parar. As plantações de transgênicos também estão ficando mais resistentes a herbicidas, o que tem se tornado um problema principalmente nos campos de algodão do sul dos Estados Unidos, onde culturas estão afetando milhares de hectares. E a situação pode se espalhar para outras regiões. Ou seja, os agricultores têm percebido que as culturas transgênicas reduziram o valor das suas culturas tradicionais, graças à contaminação genética. Se há sementes convencionais vizinhas a plantações modificadas, o pólen voa. Fazendeiros já tiveram que vender plantações convencionais por preços muito mais baixos devido à contaminação genética. Apesar de sementes transgênicas ainda serem usadas mais do que as convencionais, essa situação está mudando lentamente. Segundo as últimas estatísticas, a quantidade de propriedades que utilizaram sementes transgênicas aumentou apenas 1% no ano passado, o menor aumento desde 2001. E em algumas regiões, o número de culturas transgênicas tem diminuído.

http://blogmais.files.wordpress.com/2008/04/gmo.jpg

sábado, 9 de outubro de 2010

Gordura insaturada pode ajudar na perda de peso em pessoas obesas



MAIS UMA SUGESTÃO DO PROFESSOR ALDEN

Segundo pesquisa conduzida na Universidade de Campinas (Unicamp), os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9, encontrados na semente de linhaça e no azeite de oliva, respectivamente, são capazes de reverter um processo que acontece no cérebro (mais especificamente no hipotálamo) e acaba desequilibrando a função de controle da fome e do gasto energético.

Dietas ricas em gorduras saturadas (presentes na carne bovina, no leite, no queijo e na manteiga) causam uma inflamação no hipotálamo que, quando prolongada, pode causar a morte de neurônios do local. Com a falência dessas células, o hipotálamo perde parte de suas funções. O resultado é uma redução significativa da capacidade de “percepção” do cérebro, que se confunde ao sinalizar para o organismo a estocagem ou a queima de energia.

Quando expostas a dietas hipercalóricas, algumas pessoas perdem gradativamente o controle da fome e passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas.

Durante as pesquisas, os ômegas conseguiram restabelecer as conexões neurais, reorganizando a função metabólica do organismo. Quando interrompido o tratamento, no entanto, os neurônios voltaram a morrer. O que levou os pesquisadores a uma solução simples: somente a reeducação alimentar pode garantir uma perda de peso duradoura.
Há ainda um outro papel importante na redução do peso. Segundo o estudo, o ômega-3 e o ômega-9 aumentam no tecido adiposo marrom uma proteína chamada UCP-1 (responsável pelo aumento do gasto energético). Com isso, as atividades normais de outras proteínas locais foram restauradas. Assim, os animais se tornaram mais tolerantes à glicose e também mais sensíveis às ações da insulina, antes prejudicada pela obesidade - resultando em uma queima calórica mais eficiente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os desafios da nutrição infantil (Por Aline Brum)

Matéria escrita pela nutricionista Aline Brum


Sempre quando penso na frase “Comer bem é viver melhor” , eu me animo. Esse pensamento, quase um clichê, que ronda as nossas mentes, que faz de nós eternos amantes da boa nutrição (e não necessariamente da boa comida!), encontra seu alge, como o mais sublime pensar, quando aplicado a alimentação infantil.
E nós, que buscamos o aprimoramento da nossa saúde, quando pensamos em nossas crianças (ou nossos filhos, para quem os têm!), desejamos, com todas as nossas forças, que a nutrição saudável os envolva de uma maneira irresistível. Se, comer bem, é a melhor pedida a nós adultos, imagine comer bem desde sempre! Quando uma criança têm o privilégio de ser ensinada a comer da melhor forma possível, dá-nos a chance de reconhecer os valorosos benefícios da nutrição, e nos entusiasmar com ela.
Indiscutivelmente, sou uma amante do que eu costumo chamar de “A arte de nutrir”, ou seja, da ciência da nutrição. Acredito no que faço. É bem verdade que a nutrição infantil não me atraiu em um primeiro momento, mas, depois de reconhecer o desafio que tinha pela frente, e, como sempre, os desafios são deliciosamente atraentes, resolvi encarar!
A situação é a seguinte: de um lado mães e pais (as vezes avós, tias, babás, professoras...) afoitos por ver suas crianças bem nutridas, quase sempre, a beira de um ataque de nervos, do outro, elas, as protagonistas, as crianças, que se recusam a comer, fazem pirracinhas, choram, gritam, jogam tudo no chão, querem sair correndo, querem aviõezinhos, sobremesas, fast foods, só comem batata frita, só tomam leite e na mamadeira, comiam tudo quando bebês, mas agora nada e ai de quem tentar insistir, em suma, um verdadeiro caos! E então, alguém se pergunta, onde será que fica ou pra onde vai a nutricionista nessa hora? Deveríamos cobrar insalubridade!!
Brincadeiras a parte, nada de pânico, nem desânimo, é bem possível realizar um trabalho bem interessante, motivador e, o melhor de tudo, recompensador. Então vamos ao que realmente interessa, sem mais delongas, listarei aqui algumas dicas de como agir nos casos que a criança não quer comer, para todos aqueles que, assim como eu, amam a nutrição infantil.
Em primeiro lugar, é importante sabermos a causa da recusa alimentar da criança, geralmente é recomendado uma consulta médica para descartar uma causa patológica, infecções, parasitoses, carências de vitaminas e minerais, distúrbios de deglutição, doença do refluxo gastroesofágico, alergia alimentar, entre outras causas devem ser descartadas. A primeira observação do nutricionista deve ser em relação ao peso e a estatura da criança, e se a mesma apresentam índices de desenvolvimento adequados. Se o peso e a altura da criança estiverem de acordo com as recomendações para a idade, deve ser investigado práticas alimentares inadequadas realizadas pelos pais, como por exemplo:
- alimentar a criança à noite, enquanto ela está dormindo ou sonolenta porque ela não se alimentou direito durante o dia;- alimentar mecanicamente, estabelecendo horários rígidos para a alimentação, sem respeitar a saciedade ou oferecendo os alimentos como se a criança fosse um objeto inanimado;- tentar alimentar a criança constantemente, geralmente sem sucesso, independente do apetite da criança, na tentativa de fazer com que a criança aceite mais um pouco de alimento ou bebida;- forçar a alimentação, mesmo após recusa da criança e contra a sua vontade (por exemplo: abrir a boca da criança e colocar o alimento à força);- distração condicional, isto é, a criança só aceita a refeição se houver distração (com música, televisão, brinquedos, se estiver andando) e não demonstra interesse em se alimentar;- prolongar a refeição por mais de 30 minutos, apesar do insucesso em alimentar a criança.
Uma vez identificados os erros podemos começar a orientação de como agir de forma correta. De maneira geral, os pré-escolares devem receber de 5 a 6 refeições ao dia (café da manhã, almoço, jantar e de 2 a 3 lanches), em intervalos regulares (a cada 2 a 3 horas), mas sem rigidez, isto é, respeitando os sinais de fome e saciedade da criança. Todos os grupos de alimentos devem ser oferecidos e de forma variada. Os alimentos devem ser colocados no prato em pequena quantidade, permitindo repetição por solicitação da criança. Deve-se desencorajar as refeições noturnas, a oferta de guloseimas e de sucos entre as refeições. As crianças devem se sentar à mesa, realizar as refeições junto com a família, sendo estimuladas a se alimentar sozinhas, mas sempre com supervisão. Em caso de uso de mamadeiras, estas devem ser substituídas pelo copo.
A criança deve ser preparada para a refeição, isto é, avisá-la para ir finalizando a brincadeira ou qualquer outra atividade minutos antes da refeição e ir se “aprontando” para a refeição. Pois, se a criança está completamente envolvida com brincadeiras e é interrompida bruscamente, haverá maior resistência para sentar-se à mesa para a refeição. É comum as crianças apresentarem neofobia, ou seja, aversão a novos alimentos. A oferta do alimento novo no início da refeição, quando a criança está com mais fome, pode facilitar a aceitação. Enfatizar a cor, forma, aroma e textura dos alimentos para despertar o interesse da criança.
Não se deve exigir que a criança coma tudo o que está no prato, mas sim, permitir que ela respeite os sinais de saciedade. Também não é recomendado insistir, fazer chantagem, pressão, punir ou prometer premiações como a sobremesa. Estas estratégias só pioram a aceitação dos alimentos em longo prazo. A sobremesa e os outros doces não devem ser supervalorizados, mas sim oferecidos eventualmente, como mais uma preparação, com limites quanto ao horário e quantidade. Os alimentos não devem ser divididos em “bons” e “ruins” ou “permitidos” e “proibidos”, pois isso só aumenta a vontade de comer aqueles alimentos que são “ruins” ou “proibidos”.
Esconder as verduras em outros alimentos bem aceitos não é aconselhável, já que a criança não aprende a comer adequadamente. A criança precisa ver o alimento e saber o que está comendo, pois só assim, aprenderá a ter uma alimentação saudável e variada.
Na maioria dos casos, as crianças não precisam de polivitamínicos ou suplementos alimentares, já que estes não irão exercer efeito sobre o apetite e não solucionarão o problema.
O nutricionista deve demonstrar aos pais que, assim como eles, se interessa pela boa nutrição e o bom desenvolvimento da criança. Os pais, por sua vez, devem ser exemplos para os filhos no quesito alimentação saudável. Desta forma, mostramos que somos aliados, que todos os ajustes necessários ao alcance do objetivo comum, serão recompensados. É importante criarmos um vínculo de confiança e, sobretudo, carinho. Juntos, pais, profissionais nutricionistas, professores, babás, avós (...) se esforçando, negociando, abrindo mão aqui e ali (ninguém é de ferro!), o sucesso é garantido e a satisfação é certa!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Comer de forma saudável é o primeiro passo para aumentar a sensação de bem-estar


Sugestão do professor Alden


Comer de forma saudável e viver bem é o melhor para se ter um organismo saudável. Mas a maioria das pessoas pensa nos impactos visíveis de uma boa alimentação – emagrecer, por exemplo – e perdem a oportunidade de controlar os impulsos para uma dieta diária ruim.
Quando as pessoas comem bem, nutrem seu corpo com as substâncias essenciais para seu funcionamento de forma equilibrada e fazem exercícios – mesmo os de baixo impacto – os benefícios para o corpo poderão ser vistos em longo prazo. E melhor ainda, outros afazeres diários, como o trabalho e responsabilidades diversas, também se tornam mais fáceis de enfrentar.
Um estudo feito pela Organização Internacional sobre o Trabalho (ILO) mostrou que a alimentação ruim afeta negativamente a motivação, a segurança e a produtividade dos trabalhadores, por exemplo. Uma dieta inadequada pode reduzir a produtividade pessoal em até 20%. Esse estudo, em especial, tenta convencer as pessoas de que alimentar-se corretamente pode contribuir para a carreira profissional.
“Se a pessoa não fornece ao próprio corpo as ferramentas necessárias para um bom funcionamento, incluindo uma nutrição balanceada e um equilíbrio entre horas de descanso e atividade física, ela também está afetando o próprio funcionamento mental, pois o cérebro vai concorrer com outros órgãos no corpo para fazer o melhor possível com o pouco que se tem”, explica Dian Griesel, pesquisador da área de automotivação (o que engloba, de acordo com ele, as áreas profissionais e pessoais da vida de um indivíduo).
“Parte do fato de se estar de bem com a vida é trabalhar de maneira satisfatória e fazer o seu melhor”, diz Dian. “E uma parte crítica dessa equação se baseia em uma boa alimentação”, completa. Comer bem, entretanto, não é a única variável que se deve trabalhar. Estar bem mentalmente e fazer o que se gosta, em um ambiente profissional agradável, também completam essa dinâmica.
“E tudo isso depende de pequenas escolhas acertadas. No caso da alimentação, escolher uma fruta em vez de um saco de salgadinhos é uma pequena atitude que, somada a outras, traz mais energia para o dia a dia e ajuda as pessoas a tomar melhores decisões no que diz respeito a outras escolhas, por exemplo”, aponta Tom Griesel, outro pesquisador da área..
Escolher alimentar-se de forma saudável, lembram os pesquisadores, é o primeiro passo para um caminho de bem-estar generalizado na vida. “Cuidar da saúde física e mental é uma experiência importante para crescer em diversas áreas da nossa vida”, finaliza Tom Griesel.

domingo, 19 de setembro de 2010

Está na hora da merenda! Como a alimentação pode ajudar no desenvolvimento do meu filho!


Esta matéria foi escrita pela aluna Marília Adriana do 6º período do curso de Nutrição no UniFOA



No inicio do ano letivo sempre surge uma dúvida comum na cabeça dos pais. O que devo colocar na merenda do meu filho?
Não se deve esquecer, que uma criança não é um adulto em miniatura, por isso sua alimentação requer alguns cuidados. Durante os primeiros anos da pré-adolescência as crianças estão desenvolvendo partes importantes do seu organismo como, por exemplo, o desenvolvimento intelectual, motor, físico, por isso necessitam de nutrientes importantes como, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.
Muitos hábitos alimentares são adquiridos na infância, os quais comumente se estendem pelo resto da vida, e são muitas vezes os hábitos alimentares que previnem ou se tornam um fator para o desenvolvimento de algumas doenças, por esta razão é importante uma alimentação correta durante este momento da vida.
Devemos não só alimentar as crianças de forma correta, mas também ensiná-las a importância de uma boa alimentação, o valor para a saúde de cada alimento, porque é nesta fase da vida que os humanos demonstram uma grande vontade de aprender com curiosidade sobre tudo. O que se aprende neste momento da vida fica gravado na memória.
Além disso, a hora da merenda na escola representa um consumo de alimentos fora do âmbito familiar e passa a ser concebida pelo aluno como “novidade”. É possível que haja assim um entendimento que associe o que vem na merenda ao que seria eventualmente o correto. Nesse sentido a merenda sempre deve ser de ótima qualidade nutricional.


Dicas para estimular os filhos a uma alimentação correta;
- Coloque sempre na lancheira sanduíches saudáveis e frutas;
- É importante que tenha sempre um alimento do grupo do leite,(leite com achocolatado, leite puro, iogurte, queijo, requeijão);
- Um alimento do grupo dos cereais (pão de forma ou integral, biscoitos água e sal ou bolachas, pão de leite).
- É necessário um alimento do grupo das frutas, que pode ser em forma de suco de caixinha. As frutas devem ser oferecidas inteiras e com casca ( frutas que podem ser consumidas com cascas), pois estimulam a mastigação e fornecem fibras que são importantes para um bom funcionamento intestinal.
- Evite o consumo de bolachas recheadas, salgadinhos, sorvetes, doces e molhos, porque são ricos em gorduras e açúcares, são pouco nutritivo e prejudicam saúde, favorecendo o aparecimento de doenças.
- O importante sempre é não exagerar nas quantidades;
- Procure um nutricionista para que haja a prescrição de um cardápio equilibrado com alimentos que devem ser levados para a merenda.



Fontes
FISBERG, Mauro. O Papel dos nutrientes no crescimento e desenvolvimento infantil. São Paulo: Sarvier, 2008. 186p. ISBN:9788573781816.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. Barueri: Manole, 2008. 387p. ISBN:9788520421949.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Novos papéis da atividade física na obesidade

Esta é mais uma sugestão do professor Alden



Sempre soubemos que a atividade física tem influência nas nossas necessidades nutricionais, por isso o aumento do gasto energético através da pratica de atividades de esporte e lazer atuaria beneficamente na manutenção ou perda de peso. Uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Ciências Médicas mostra que a atividade física também pode diminuir a ingestão alimentar em situações de sobrepeso e obesidade.




Acessem o link para lerem a matéria completa. http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2010/ju472pdf/Pag03.pdf


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dieta de poucos carboidratos aumenta o HDL (colesterol bom)


Segundo uma nova pesquisa, a longo prazo, uma dieta de baixo teor carboidrato funciona tão bem como uma dieta com baixo teor de gordura para perder quilos – e ainda pode ser melhor para o seu coração.
A investigação de dois anos, que incluiu aconselhamento em grupo intensivo, descobriu que ambas as dietas melhoraram o colesterol
. Mas aqueles que fizeram a dieta de baixo carboidrato tiveram um grande impulso em seu chamado “colesterol bom”, quase duas vezes maior do que aqueles que fizeram a dieta de baixo teor de gordura.
Em estudos anteriores, as dietas de baixo carboidrato tinham se saído melhor na perda de peso em seis meses, mas os resultados a longo prazo têm sido mistos. E houve uma sugestão de colesterol melhor ao comer carboidratos.
Essa pesquisa é uma das mais longas para comparar as abordagens. Ao final de dois anos, a perda de peso foi a mesma para ambos – cerca de 7 quilos ou 7%.
A principal diferença foi no HDL, ou bom colesterol: um aumento de 23% na dieta de baixo carboidrato comparado a uma melhoria de 12% a partir da dieta de baixo teor de gordura. A mesma melhoria conseguida nessa dieta de baixo carboidrato é o tipo que se poderia obter a partir de medicamentos que melhoram o HDL.
Os resultados são baseados em um estudo com 307 adultos, dois terços deles mulheres. Os participantes eram obesos, mas sem problemas de colesterol ou diabetes. Metade seguiu uma dieta de baixo carboidrato e metade seguiu uma dieta de baixas calorias, baixo teor de gordura. Todas as sessões de grupo foram para ajudar os participantes a mudar maus hábitos alimentares, serem mais ativos e manterem a sua dieta.
Os voluntários fizeram verificações periódicas do seu peso, sangue, densidade óssea e composição corporal. Após dois anos, não houve diferenças significativas entre os grupos de dieta, exceto no bom colesterol. Os investigadores ainda não sabem por que a dieta de baixo carboidrato teve um maior efeito sobre o colesterol bom.
Como os planos de dieta de baixo carboidrato se tornaram populares, os especialistas temiam que elevasse o risco de doença cardíaca, pois permite mais gordura. Mas os resultados mais recentes sugerem que essas preocupações são infundadas. No grupo de baixo carboidrato, houve um aumento no início de colesterol “ruim”, do tipo que se acumula nas artérias. Porém, depois de dois anos, os dois grupos acabaram com melhorias semelhantes em relação ao colesterol ruim.
Segundo os pesquisadores, mais do que qual dieta você deve fazer, o mais importante é se manter na linha, com ações motivacionais que o ajudem a levar os hábitos saudáveis até o fim.

domingo, 4 de julho de 2010

Desnutrição infantil cai 62% entre 2003 e 2008



Matéria enviada pelo professor Alden


A taxa de desnutrição (baixo peso) em crianças menores de cinco anos no Brasil caiu de 12,5%, em 2003, para 4,8%, em 2008 – uma queda de 62%. A diarreia aguda, uma das maiores causas de mortalidade infantil, que havia causado 2.913 óbitos em 2003, fechou o ano de 2008 com 1.410 mortes – registrando uma redução de 51,6%, segundo dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde.

Atualmente, mais de 20 mil unidades básicas (específicas para família e postos de saúde) acompanham as condições alimentares dos brasileiros. São atendidas 6,7 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O monitoramento nutricional e a redução da mortalidade infantil vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

É a partir da antropometria (avaliação de peso e altura) que se verifica como está o consumo de alimentos entre as crianças e quais são as principais carências nutricionais. Para combater a desnutrição, o SUS disponibiliza gratuitamente suplementos alimentares à população.

“Os suplementos garantem o nível adequado de nutrientes, mantendo o peso das crianças dentro de padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde”, explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do MS, Ana Beatriz Vasconcelos. Ela destaca que a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) promove efetivamente maiores cuidados com a alimentação do brasileiro por meio das Equipes da Saúde da Família (ESF) ou nos postos de saúde.

Programa Saúde da Família - Um dos principais motivos da diminuição da desnutrição infantil é a ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família, responsável pela atenção básica da população. O Programa Saúde da Família é uma importante ferramenta para o diagnostico nutricional da população, incluindo as crianças. São 30.782 equipes, agindo em 5.268 municípios, dando cobertura para 97,3 milhões de pessoas.

O diagnóstico nutricional é o instrumento primário para identificar qualquer distúrbio na nutrição dos indivíduos. Estas equipes estão em contato direto e permanente com a comunidade e conhecem o perfil e as carências dela.

O diagnóstico é a primeira etapa para qualquer intervenção. As ações adotadas podem ir desde o encaminhamento dos pacientes para uma atenção especializada, a prescrição medicamentosa, ou a complementação alimentar.

“O combate à desnutrição de crianças é imprescindível tanto para erradicar a fome quanto para diminuir a mortalidade infantil”, avalia Ana Beatriz Vasconcelos. Por isso, esses dois ODMs devem ser alcançados antes do prazo estipulado pela ONU.

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Há 10 anos, os 191 países da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil, assinaram um compromisso de melhorar a qualidade de vida da população mundial. Para isso, estabeleceram oito objetivos a serem seguidos por todas as nações, os chamados Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ou ODM. Acabar com a a miséria e a fome e Reduzir em 2/3 a mortalidade de crianças menores de 5 anos são dois deles

domingo, 20 de junho de 2010

A saúde dos brasileiros piorou



Reportagem publicada reportagem na edição da revista Época de 19/junho/2010.


Uma pesquisa em 27 capitais revela um quadro de obesidade, sedentarismo, má alimentação e abuso de álcool


Nos últimos quatro anos, a renda média do brasileiro cresceu, mas o dinheiro extra não trouxe mais saúde. O Brasil está mais gordo e sedentário. Abusa mais de álcool. Come menos feijão, frutas e hortaliças. Está mais sujeito à hipertensão e ao diabetes. Esse é o retrato de uma pesquisa anual feita pelo Ministério da Saúde desde 2006, com 54 mil moradores de todas as capitais.

O levantamento Vigitel capta o estilo de vida da população por meio de extensas entrevistas feitas por telefone. Não traduz o que acontece em todos os cantos do país, mas dá uma boa ideia do comportamento de quem vive nas capitais e tem renda suficiente para ter em casa uma linha telefônica fixa. O trabalho é baseado na metodologia adotada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. É uma das mais importantes ferramentas dos governos para monitorar fatores de risco de doenças crônicas e orientar os gastos com medicamentos. O Vigitel ajuda a prever as bombas que vão estourar nos hospitais nos próximos anos, consumindo vidas e comprometendo o orçamento do sistema de saúde. Pelo que a pesquisa vem mostrando nos últimos anos, o Estado brasileiro pode se preparar para o pior. Em várias áreas.
“Os dados mais alarmantes são os índices de sobrepeso e obesidade”, diz Deborah Carvalho Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. Entre os entrevistados do sexo masculino, 51% têm excesso de peso (em 2006, eram 47%). Nas mulheres, o índice é de 42% (em 2006, era de 38%). O Brasil está caminhando rapidamente para a situação de países como os Estados Unidos, onde 60% da população tem sobrepeso. “Não acredito que vamos derrubar esses índices. Se conseguirmos estabilizá-los, já será uma vitória”, diz Deborah. Entre as mulheres, ficou claro que o excesso de peso é mais comum entre as mais pobres. No estrato de menor escolaridade (zero a oito anos de estudo), 50% das mulheres têm sobrepeso. Na faixa mais culta (12 anos de estudo ou mais), o índice é de 31%. No sexo masculino, a situação é diferente: a barriga independe da escolaridade.
Nas últimas três décadas, o Brasil viveu uma complicada transição nutricional. Saiu da desnutrição para o sobrepeso (um pouco acima do normal) e a obesidade (bastante acima do normal). Quando uma criança sofre de desnutrição ainda no útero da mãe ou nos primeiros anos de vida, é bastante provável que se torne obesa no futuro – pois seu organismo se programou para viver com pouco. Quando essa pessoa tem mais alimento à disposição, ele vira excesso.
Além disso, o aumento do peso da população também pode ser explicado pela expansão do acesso a alimentos baratos, engordativos e de baixo valor nutricional, como biscoitos, salgadinhos e fast-food. Com R$ 2 é possível comprar legumes e fazer uma boa sopa ou salada – desde que a pessoa tenha interesse e tempo para cozinhar. Um bom termômetro do tempo que as pessoas passam cozinhando em casa é o consumo regular de feijão. Como o preparo é trabalhoso, baixo consumo de feijão é um indicador de maior consumo de fast-food. O brasileiro está comendo menos feijão (o consumo caiu de 71% em ambos os sexos em 2006 para 65% em 2009), um alimento rico em proteínas vegetais, ferro e outros nutrientes.
Entre as doenças provocadas pelos maus hábitos alimentares ou pela falta de exercícios, duas merecem especial atenção: hipertensão e diabetes. Entre os entrevistados, 24% disseram ter recebido diagnóstico de hipertensão (em 2006, eram 21%). O diabetes foi mencionado por 5,8% dos entrevistados (em 2006, eram 5,2%). Mas é difícil saber se essas doenças estão realmente se tornando mais frequentes ou se a população está tendo mais acesso ao diagnóstico.
Assustadora também é a porcentagem de pessoas que abusam de álcool. O governo considera abuso o consumo de mais de cinco doses num único dia em homens e quatro doses em mulheres. No sexo masculino, o consumo de álcool cresceu de 25,5% em 2006 para 28,8% em 2009. É bem mais do que os homens argentinos consomem (14,6%). “A nossa cultura é muito permissiva em relação ao álcool. Ele está sempre associado à celebração e ao lazer. Precisamos educar os brasileiros para mudar essa cultura”, diz Deborah Malta.

sábado, 12 de junho de 2010

Dieta rica em carne pode antecipar menstruação




Matéria enviada pelo professor Alden:



Por EMMA WILKINSOND
BBC Brasil


Uma pesquisa da Universidade de Brighton, na Grã-Bretanha, sugere que meninas que têm uma dieta rica em carne podem começar a menstruar antes que outras crianças. Os pesquisadores compararam as dietas de mais de 3 mil meninas de 12 anos e descobriram uma ligação entre a menstruação antecipada e o alto consumo de carne aos três anos de idade (mais do que oito porções por semana) e aos sete anos (mais de 12 porções por semana). No artigo, publicado na revista especializada Public Health Nutrition, os pesquisadores afirmaram que a dieta rica em carne pode preparar o corpo para a gravidez, desencadeando a puberdade antecipada.
"Carne é uma boa fonte de zinco e ferro, requisitos que são altos durante a gravidez", disse a coordenadora do estudo, Imogen Rogers, da Universidade de Brighton."Uma dieta rica em carne pode ser vista como indicativo de condições nutricionais adequadas para uma gravidez bem sucedida", acrescentou.
Os cientistas pesquisaram meninas de 12 anos e oito meses, separando-as em dois grupos: as que já tinham começado a menstruar e as que ainda não tinham menstruado. Ao comparar as dietas destas meninas nas idades de três, sete e dez anos, eles descobriram que o consumo de carne em idade precoce estava fortemente ligado com a menstruação antecipada. As chances de se ter a primeira menstruação aos 12 anos de idade eram 75% maiores entre aquelas que comiam mais carne aos sete anos. A menstruação antecipada está ligada ao aumento no risco do desenvolvimento de câncer de mama, possivelmente devido ao fato de estas mulheres estarem expostas a níveis mais altos de estrogênio durante suas vidas. Mas os pesquisadores destacam que não há necessidade de as meninas cortarem a carne de suas dietas e sim moderar nas quantidades. Na pesquisa, as meninas de sete anos que se encaixavam na categoria de maior consumo de carne comiam realmente grandes quantidades do alimento, eles afirmaram. Peso
Ao longo do século XX, a média de idade na qual as meninas iniciam a menstruação caiu dramaticamente e agora dá sinais de estabilização. Isto se deve a uma melhora na nutrição e ao crescente nível de obesidade, que tem impacto nos hormônios. Embora as descobertas do estudo atual sejam independentes da questão do peso, o estudo confirma pesquisas anteriores ao mostrar que garotas mais pesadas tendem a menstruar mais cedo.
No entanto, para Imogen Rogers, o peso não pode ser o único fator que influi neste fato, já que a média de idade da primeira menstruação não variou necessariamente com os níveis de obesidade. Ken Ong, endocrinologista pediátrico do Conselho Britânico de Pesquisa Médica, afirmou que no último século ocorreram "grandes mudanças" no momento em que ocorre a primeira menstruação. Ong acrescentou que a ligação com o consumo de carne é "plausível"."Isto não está relacionado a um tamanho maior do corpo, mas pode estar relacionado a um efeito mais direto da proteína da dieta nos níveis de hormônio", afirmou.

Nut.Alden dos Santos Neves CRN: 95100147-7/4ª Região

domingo, 6 de junho de 2010

Alimentação e TPM

Este artigo é da Maria Fernanda Rocha, aluna do 5º período

Sensação que o mundo vai acabar antes da menstruação... É isto que a maioria das mulheres que tem TPM sente!
A Tensão pré menstrual, também conhecida como TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual, nos dias que antecedem a menstruação, podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher. Ela atinge aproximadamente 75% das mulheres, mas apenas 8% delas têm sintomas muito intensos. Os sintomas variam de mulher para mulher, sendo os mais comuns: irritabilidade e nervosismo; ansiedade – com alterações do humor e sentimentos de hostilidade e raiva; depressão – podendo ocorrer distúrbio do sono e dificuldades de concentração; cefaléia (dor de cabeça); mastalgia (dor ou aumento da sensibilidade das mamas), retenção de líquidos, ocorrendo muitas vezes inchaço ou dor nas pernas; cansaço; acne e aumento do apetite, aumentando também o desejo por alguns alimentos em especial, como chocolates ou doces.
Muitas hipóteses tem sido feitas a respeito das causas da TPM, mas atualmente o que parece prevalecer é que sejam influências hormonais normais do ciclo menstrual que interfiram no sistema nervoso central.

Ocorre a elevação do estrogênio na fase pré-menstrual ou a queda da progesterona, que são os hormônios sexuais femininos. Contudo, esses dois fatores não são os únicos envolvidos: esses hormônios podem afetar os neurotransmissores, tais como a serotonina, causando os sintomas psiquiátricos, como a depressão.
Algumas modificações alimentares podem atenuar os sintomas decorrentes da TPM, para alívio das mulheres que sofrem nessa fase. Para a ansiedade, irritabilidade e insônia, provocados pela elevação do estrogênio e redução da progesterona, deve-se preferir alimentos ricos em magnésio: abacaxí, camarão, vagens, castanhas, nozes, cenouras, folhosos verde-escuros e alimentos ricos em Zinco, como camarão, carne suína, gengibre, alho, nozes e centeio.
Para o aumento do apetite (com voracidade por doces ou o famoso chocolatinho), dor de cabeça e fadiga, causados por baixos níveis de magnésio, deve-se preferir, além dos alimentos já citados ricos em magnésio, os carboidratos complexos e integrais, tais como pães e torradas integrais, que estimulam o funcionamento intestinal, evitando a prisão de ventre e eliminando também o estrogênio contido nas fezes.
Para o aumento da sensibilidade dos seios e inchaço abdominal e facial, que ocorrem devido ao aumento do hormônio aldosterona, deve-se preferir alimentos ricos em vitamina B6 (piridoxina), que controlam o excesso de aldosterona: banana, arroz integral, batata, salmão, lentilha e alimentos ricos em Potássio: feijão, espinafre, banana, água de coco e tomate.
Deve-se evitar sal em excesso, contido em embutidos, enlatados, salgadinhos e alimentos industrializados. Deve - se evitar também a cafeína, contida em café, chá-mate, chá-preto, refrigerantes à base de cola e guaraná, e o excesso de doces: biscoitos recheados e amanteigados, bolos, tortas, doce de leite (que contém sódio, o que pode aumentar a retenção hídrica), e chocolates. O uso de chás, tais como chá de hortelã, é recomendado, pois este é diurético – aliviando os sintomas de retenção de líquidos e inchaço. Deve-se também fazer 6 pequenas refeições ao dia, evitando omitir refeições.
O importante é que se entenda que a TPM não é uma doença, mas sim uma alteração fisiológica do ciclo menstrual feminino, que pode ser resolvida com medidas simples, como modificações alimentares e a prática de exercícios físicos regularmente. Vale também mais uma dica: Quando bater aquela vontade de comer chocolate, substitua-o por banana ou batata, exemplos de alimentos que além de conterem a Vitamina B6, contém o triptofano, um aminoácido que é utilizado para a formação de Serotonina, neurotransmissor que em níveis adequados, evita o humor depressivo nessa fase tão complicada da vida da mulher.
Fonte: SAMPAIO, Helena Alves de Carvalho. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev. Nutr. [online]. 2002, vol.15, n.3, pp. 309-317 http://www.scielo.br/pdf/rn/v15n3/a07v15n3.pdf
www.editorialnews.com.br/.../criseDeTPM.gif

sábado, 29 de maio de 2010

A carne suína é realmente vilã?


Este é o artigo foi escrito pelo Gabriel Osório, aluno do 5º período de Nutrição do UniFOA
Se dividirmos a produção mundial de carne suína (88.425.764 toneladas), pela população do planeta, estimada em 6 bilhões de pessoas no início deste ano, poderemos concluir que o consumo foi de aproximadamente 14,73 kg , por habitante. Este número é realmente expressivo e faz a carne suína ocupar, com destaque, o primeiro lugar na preferência da população, dando-lhe o título de "a carne mais consumida no mundo".
Ela, na verdade, já ocupa esta posição de liderança, desde 1976, ano em que ultrapassou a carne bovina. Em 1999, como vemos no Quadro 1, o consumo de carne de frango ocupou o segundo lugar com 10,61 Kg e a bovina ficou em terceiro, com 9,7 por habitante.
A carne de frango atingiu o segundo lugar na preferência mundial, ultrapassando a carne bovina, somente em 1996. Seu consumo continua crescendo em ritmo superior ao da carne suína , mas não se espera uma ultrapassagem ainda nesta década, em virtude do aquecimento da economia chinesa, país que tradicionalmente tem preferência pelo consumo pratos à base de suínos.

1) HISTÓRIA

O mito de que a carne suína faz mal à saúde perdura há séculos. Nos banquetes da Idade Média, por exemplo, prevaleciam as carnes de aves e de boi na mesa das classes abastadas, enquanto a carne de suíno, animal que era criado em péssimas condições higiênicas, era consumida apenas pela população pobre. Certas doenças trazidas por alguns alimentos fizeram até com que algumas religiões banissem o suíno dos cardápios, como a judaica e a muçulmana.
O suíno industrializado do ano 2000 não consome mais resíduos alimentares como há 30 anos.
Um estudo da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), já revelava que a taxa comparativa de colesterol entre o frango, o suíno e o boi não é tão discrepante assim. Amparados nessa pesquisa, os produtores de suínos decidiram informar a população sobre as características benéficas da carne suína.
O suíno "moderno", melhorado geneticamente durante anos, alimenta-se à base de ração (soja e milho) e é confinado em lugares com temperatura ideal e em piso de cimento, sem qualquer acesso à terra e às pastagens, diminuindo o risco de contaminação. A justificativa para a adoção de medidas de bio-segurança na produção de suínos pode ser obtida, mediante uma breve avaliação do impacto econômico da ocorrência de doenças nos rebanhos. Dentre as conseqüências da ocorrência de doenças nos rebanhos de produção de suínos, destacam-se: Redução do desempenho (redução da produtividade), elevação da taxa de mortalidade (perda de animais), gastos com medicamentos e produtos biológicos (aumento do custo de produção), comprometimento da qualidade do produto final (menor retorno financeiro, ou remuneração), alterações de manejo (aumento de gastos com mão-de-obra), e gastos com honorários veterinários.
De 1980 para cá, o suíno perdeu 31% do seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol, tudo isso fruto dos avanços na genética, através do cruzamento e seleção de animais superiores.
Esta considerável diminuição na gordura corporal dos suínos merece alguns comentários adicionais. No suíno atual, 70% da gordura está localizada debaixo da sua pele (toucinho) e apenas 30% no restante do corpo. Ao se retirar a pele, a carne suína apresenta baixos teores de gordura. No interior dos músculos encontramos apenas 1,1 a 2,4 % de gordura, que é o mesmo das carnes de frango, e menor que das carnes bovina (2,5%) e de ovinos (6,5%).

2) HIPERTENSÃO ARTERIAL
De 15 a 20% da população mundial sofre com a hipertensão ou a pressão alta, como é conhecida popularmente. O problema pode ser agravado em pessoas que apresentem alguns fatores de risco, como herança familiar, idade avançada, altas taxas de colesterol, obesidade, consumo excessivo de sal ou álcool, fumantes, estresse emocional, diabetes e sedentarismo.
Uma das causas da hipertensão arterial é a ingestão de alimentos com alto teor de sódio. Por isso, a carne suína é recomendável porque, quando comparada às carnes de boi ou frango, possui menor teor de sódio e, como vantagem adicional, o nível mais elevado de potássio.
Dada a importância destes minerais, um alimento é avaliado pela relação sódio/potássio. A carne suína tem a menor relação sódio/potássio quando comparada à carne de frango e de boi. Por isso, é indicada para pessoas com problemas de hipertensão arterial.
Uma das virtudes da carne suína é o seu teor de potássio. Por isso a carne suína é a mais indicada para pessoas que têm pressão sangüínea alta, já que o potássio ajuda a regular os níveis de sódio que aumentam a retenção de líquidos no corpo.
Ao contrário do que se tem difundido pelo País, a carne suína é recomendada para as pessoas que sofrem de hipertensão arterial. Certamente não é a solução para o problema, mas sem dúvida pode ser uma excelente aliada para o controle desta enfermidade.

3) COLESTEROL
A gordura e o colesterol têm diminuído de forma progressiva nos últimos anos, em decorrência do intenso trabalho de melhoramento elaborado pelos técnicos e criadores. E esse é o fator que as pessoas desconhecem.
O nível de colesterol contido na carne de um suíno moderno é semelhante as das outras carnes (bovinos e aves) e está perfeitamente adequado às exigências do consumidor moderno. É importante saber que o conteúdo do colesterol de uma carne não está diretamente relacionado ao seu conteúdo de gordura. Um exemplo claro disso é que o camarão, apesar de ter bem menos gordura do que o suíno, apresenta taxas bem superiores de colesterol (de 97 a 164 mg/100g), contra 56 a 97 mg/100g de carne suína.

4) Nível de colesterol em alguns cortes
Carnes magras (por 100 g )
Filé de frango 98 mg
Pernil suíno 102 mg
Carne magra de vaca 123 mg
Carnes gordas (por 100 g )
Frango inteiro com pele 180 mg
costela suína 198 mg
costela de boi 289 mg
Fonte: Andrea Galante, diretora da Associação Paulista de Nutrição (Apan); Izilda Georgia C. Rossi, vice-presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo; Valmir Costa da Rosa, superintendente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS); Solange G.C. Brazaca, nutricionista do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior Luiz de Queiróz (ESALQ-USP); Luiz Gonzaga do Prado Filho, professor de Ciência e Tecnologia de Alimentos da ESALQ-USP.

5) Vantagens da carne suína
Pouca gordura e baixo teor calórico
Vários estudos científicos comprovam que a quantidade de gordura de um lombo cozido de suíno, por exemplo, diminuiu 77%, e o de calorias, 53%. Isso permite entender melhor o que aconteceu nos últimos 31 anos, quando os avanços na genética e na nutrição transformaram o porco de antigamente no suíno light da atualidade.

5.1) Baixo teor de colesterol
A carne do suíno moderno tem teor de colesterol comparável aos da carne de boi e frango, sem pele. Também atende às recomendações da American Heart Association - AHA , que estabelece um máximo de ingestão diária de 300 mg de colesterol por dia. Em 100 gramas de lombo assado ou cozido, por exemplo, existem 72,8 mg de colesterol.

5.2) Pouca gordura saturada
A carne suína também atende às recomendações da American Heart Association – AHA , em relação aos teores de gordura saturada. Em 100 gramas de lombo cozido, por exemplo, existem apenas 2,4 gramas de gordura saturada. Além disso, a carne suína possui mais gorduras "desejáveis", as insaturadas (65%), do que gorduras "indesejáveis", como saturadas (35%), o que é muito apreciado num alimento. É rica também em ácido Linoléico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido Palmítico, uma gordura saturada .

5.3) Teor adequado de calorias
Em 100 gramas de lombo cozido, existem apenas 188 kcal (menos de 9% do recomendado pela American Heart Association – AHA) um hambúrguer, por exemplo, tem 596 kcal.

5.4) Rica em Vitaminas e em Minerais
É excelente fonte de vitaminas do complexo B, principalmente de tiamina e riboflavina (B12) e destaca-se também pelo conteúdo de cálcio, fósforo, potássio e ferro. Quanto a este último, a carne suína tem o dobro do que na carne de frango, o que a faz a mais indicada para as mulheres, devido á presença de menstruação.
5.5) Alto valor nutritivo
Possui adequado teor de proteína, com uma boa combinação de todos os aminoácidos essenciais. Ao consumir 85 gramas de carne suína, uma pessoa atende aos seguintes percentuais de suas necessidades diárias de nutrientes:

53% de tiamina
33% de vitamina B12
22% de fósforo
20% de niacina
19% de riboflavina
18% de vitamina B6
15% de zinco
11% de potássio
7% de ferro
6% de magnésio


Conclusões
A carne suína pode ser uma vilã dependendo da quantidade, qualidade e corte, idade, raça e dieta do animal.A carne suína, modificada pela incorporação de técnicas arrojadas e modernas, deve fazer parte do cardápio diário, bem como pode e deve ser inserida no planejamento dietoterápico de apoio nutricional.
De acordo com o corte, e o modo de preparo a carne pode ser sim consumida, e até apresenta teor de colesterol menor que outras carnes. A carne de suíno magra, como o lombo, tem 34% menos colesterol do que o frango sem pele. O lombo suíno tem, inclusive, menos calorias do que o filé mignon bovino, considerado por muitos um exemplo de carne magra. Já é consenso, contudo, que dietas com excesso de gordura e de colesterol aumentam o risco de doença cardiovascular, e que o consumo de todas as principais fontes de gordura da dieta, incluindo-se as margarinas, o leite e derivados, e as carnes, deve ser monitorado.
De outro lado, os estudos mostram também segurança quando o consumo de carne se dá de forma moderada e como parte de uma dieta saudável, rica em vegetais, com pouco sódio e pouco açúcar. Com estes cuidados - moderação e opção por cortes magros, podemos garantir que a inclusão de diversos pratos típicos da culinária nacional que têm carne suína em sua composição está de acordo com as recomendações nacionais e internacionais para uma boa alimentação.
BRAGAGNOLO, Neura and RODRIGUEZ-AMAYA, Délia B.. Teores de colesterol, lipídios totais e ácidos graxos em cortes de carne suína. Ciênc. Tecnol. Aliment. [online]. 2002, vol.22, n.1, pp. 98-104. ISSN 0101-2061 http://www.scielo.br/pdf/cta/v22n1/a18v22n1.pdf