sábado, 16 de outubro de 2010

A genética dos pneuzinhos E Vírus de gripe pode colaborar para a obesidade infantil


DOIS LINKS INTERESSANTES SUGERIDOS PELO ALUNO AFONSO MAIA DO 7º PERÍODO DO UniFOA.

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Alimentação correta e atividade física podem reduzir os sintomas da TPM



SUGESTÃO DA ALUNA ALEXANDRA MAURÍCIO DO 4º PERÍODO


Azeite, banana e maçã têm propriedades que ajudam a aliviar aqueles sintomas chatos da TPM.
TPM, qual mulher nunca teve? “Eu sinto raiva de deus e o mundo. Não quero conversar com ninguém, não me provoca”, diz a mulher.
Segundo os médicos, os sintomas da TPM podem aparecer 15 dias antes da menstruação, mas o mais comum é uma semana antes.
A TPM tem a ver com as alterações hormonais. A produção de estrogênio diminui, levando à irritações, alterações de humor e à depressão. Nessa fase também a mulher começa a produzir progesterona, hormônio que pode provocar retenção de líquidos. Aparecem os inchaços, dores nos seios e na cabeça.
Até 80% das mulheres vão ter em algum momento, algum tipo de sintoma, mas sintomas mais graves, chegando a afetar a vida dela, o relacionamento dela na família, em torno de 10% das mulheres.
“É muito claro na literatura médica que o exercício físico ajuda demais a melhorar os sintomas de TPM, porque libera mais endorfina. A pessoa tendo atividade física regular, ela costuma ter uma tensão pré-menstrual muito mais branda, ou passa muito melhor por esse período”, explica Juraci Ghiarone, ginecologista.
Os nutricionais dizem que alguns alimentos podem aliviar esses sintomas: algumas frutas, cereais e grãos como a lentilha, a linhaça e a quinua podem ser poderosos contra a TPM. Para dar certa a dieta tem que começar pelo menos dez dias antes da menstruação.
Nesse período a nutricionista Carolina recomenda comer diariamente uma colher de sopa cheia de cereais e grãos e abusar do tofu, o queijo de soja. Alimentos que podem ajudar a diminuir a ansiedade e os sintomas da depressão.
Já o azeite é bom para combater os inchaços. O ideal é comer uma colher de sobremesa em cada refeição. O chá de cavalinha também evita a retenção de líquido. São três xícaras: de manhã, de tarde e de noite.
Duas bananas por dia podem ser um santo remédio para controlar aquela vontade de chorar sem motivo e duas maças podem tirar o desejo quase irresistível de comer doces. Mal que também atinge as mulheres com TPM. “Com certeza comendo direitinho, a gente vai ter menos mau humor e os homens vão ficar mais felizes com a gente também”, garante Carolina Ribeiro, nutricionista.


Fonte: Jornal Hoje e Gazeta.
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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nos EUA, fazendeiros notam desvantagens em cultivar transgênicos


MAIS UMA SUGESTÃO DO PROF ALDEN
Nos Estados Unidos, empresas produtoras de sementes geneticamente modificadas estão sendo investigadas por práticas anticompetitivas. Isso pode mudar a opinião dos agricultores, que apesar de reclamar em que elas estão ficando muito caras e que podem contaminar as culturas convencionais, continuam as usando. As sementes geneticamente modificadas são principalmente usadas pelos agricultores porque plantações transgênicas, como milho, contêm genes que lhes permitem “fabricar” seu próprio inseticida. Isso significa que os agricultores não têm de gastar tempo e dinheiro matando insetos. A maioria dos agricultores também acredita que o rendimento de sementes de culturas transgênicas seja maior.Infelizmente, as empresas de biotecnologia, como a Monsanto, estão criando um monopólio no negócio de sementes. Hoje, é até difícil encontrar sementes tradicionais no mercado, porque a maioria dos“melhoramentos das culturas” produzidos por cruzamento convencional de plantas só são vendidos junto à biotecnologia. Porém, um estudo de 2009 concluiu que o aumento de rendimento das culturas vem principalmente da criação de plantas convencionais. Segundo os pesquisadores, a biotecnologia é muito sensacionalista, e a reprodução convencional supera a engenharia genética. Até mesmo as empresas de biotecnologia afirmam que a maior parte do aumento da produtividade das culturas é devido ao melhoramento genético tradicional. Sementes convencionais produzem tanto quanto as transgênicas.E os fazendeiros têm notado isso. Com o aumento dos custos e da resistência aos herbicidas, as sementes transgênicas têm se tornadomenos favoráveis. Por exemplo, ano passado, o preço das sementes de soja geneticamente modificadas cresceu 24%, e o preço das sementes de milho 32%. Isso indica uma prática anticompetitiva da Monsanto, que está sendo investigada. Segundo os agricultores, não há competição para a empresa, que sobe os preços sem parar. As plantações de transgênicos também estão ficando mais resistentes a herbicidas, o que tem se tornado um problema principalmente nos campos de algodão do sul dos Estados Unidos, onde culturas estão afetando milhares de hectares. E a situação pode se espalhar para outras regiões. Ou seja, os agricultores têm percebido que as culturas transgênicas reduziram o valor das suas culturas tradicionais, graças à contaminação genética. Se há sementes convencionais vizinhas a plantações modificadas, o pólen voa. Fazendeiros já tiveram que vender plantações convencionais por preços muito mais baixos devido à contaminação genética. Apesar de sementes transgênicas ainda serem usadas mais do que as convencionais, essa situação está mudando lentamente. Segundo as últimas estatísticas, a quantidade de propriedades que utilizaram sementes transgênicas aumentou apenas 1% no ano passado, o menor aumento desde 2001. E em algumas regiões, o número de culturas transgênicas tem diminuído.

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sábado, 9 de outubro de 2010

Gordura insaturada pode ajudar na perda de peso em pessoas obesas



MAIS UMA SUGESTÃO DO PROFESSOR ALDEN

Segundo pesquisa conduzida na Universidade de Campinas (Unicamp), os ácidos graxos insaturados ômega-3 e ômega-9, encontrados na semente de linhaça e no azeite de oliva, respectivamente, são capazes de reverter um processo que acontece no cérebro (mais especificamente no hipotálamo) e acaba desequilibrando a função de controle da fome e do gasto energético.

Dietas ricas em gorduras saturadas (presentes na carne bovina, no leite, no queijo e na manteiga) causam uma inflamação no hipotálamo que, quando prolongada, pode causar a morte de neurônios do local. Com a falência dessas células, o hipotálamo perde parte de suas funções. O resultado é uma redução significativa da capacidade de “percepção” do cérebro, que se confunde ao sinalizar para o organismo a estocagem ou a queima de energia.

Quando expostas a dietas hipercalóricas, algumas pessoas perdem gradativamente o controle da fome e passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas.

Durante as pesquisas, os ômegas conseguiram restabelecer as conexões neurais, reorganizando a função metabólica do organismo. Quando interrompido o tratamento, no entanto, os neurônios voltaram a morrer. O que levou os pesquisadores a uma solução simples: somente a reeducação alimentar pode garantir uma perda de peso duradoura.
Há ainda um outro papel importante na redução do peso. Segundo o estudo, o ômega-3 e o ômega-9 aumentam no tecido adiposo marrom uma proteína chamada UCP-1 (responsável pelo aumento do gasto energético). Com isso, as atividades normais de outras proteínas locais foram restauradas. Assim, os animais se tornaram mais tolerantes à glicose e também mais sensíveis às ações da insulina, antes prejudicada pela obesidade - resultando em uma queima calórica mais eficiente.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os desafios da nutrição infantil (Por Aline Brum)

Matéria escrita pela nutricionista Aline Brum


Sempre quando penso na frase “Comer bem é viver melhor” , eu me animo. Esse pensamento, quase um clichê, que ronda as nossas mentes, que faz de nós eternos amantes da boa nutrição (e não necessariamente da boa comida!), encontra seu alge, como o mais sublime pensar, quando aplicado a alimentação infantil.
E nós, que buscamos o aprimoramento da nossa saúde, quando pensamos em nossas crianças (ou nossos filhos, para quem os têm!), desejamos, com todas as nossas forças, que a nutrição saudável os envolva de uma maneira irresistível. Se, comer bem, é a melhor pedida a nós adultos, imagine comer bem desde sempre! Quando uma criança têm o privilégio de ser ensinada a comer da melhor forma possível, dá-nos a chance de reconhecer os valorosos benefícios da nutrição, e nos entusiasmar com ela.
Indiscutivelmente, sou uma amante do que eu costumo chamar de “A arte de nutrir”, ou seja, da ciência da nutrição. Acredito no que faço. É bem verdade que a nutrição infantil não me atraiu em um primeiro momento, mas, depois de reconhecer o desafio que tinha pela frente, e, como sempre, os desafios são deliciosamente atraentes, resolvi encarar!
A situação é a seguinte: de um lado mães e pais (as vezes avós, tias, babás, professoras...) afoitos por ver suas crianças bem nutridas, quase sempre, a beira de um ataque de nervos, do outro, elas, as protagonistas, as crianças, que se recusam a comer, fazem pirracinhas, choram, gritam, jogam tudo no chão, querem sair correndo, querem aviõezinhos, sobremesas, fast foods, só comem batata frita, só tomam leite e na mamadeira, comiam tudo quando bebês, mas agora nada e ai de quem tentar insistir, em suma, um verdadeiro caos! E então, alguém se pergunta, onde será que fica ou pra onde vai a nutricionista nessa hora? Deveríamos cobrar insalubridade!!
Brincadeiras a parte, nada de pânico, nem desânimo, é bem possível realizar um trabalho bem interessante, motivador e, o melhor de tudo, recompensador. Então vamos ao que realmente interessa, sem mais delongas, listarei aqui algumas dicas de como agir nos casos que a criança não quer comer, para todos aqueles que, assim como eu, amam a nutrição infantil.
Em primeiro lugar, é importante sabermos a causa da recusa alimentar da criança, geralmente é recomendado uma consulta médica para descartar uma causa patológica, infecções, parasitoses, carências de vitaminas e minerais, distúrbios de deglutição, doença do refluxo gastroesofágico, alergia alimentar, entre outras causas devem ser descartadas. A primeira observação do nutricionista deve ser em relação ao peso e a estatura da criança, e se a mesma apresentam índices de desenvolvimento adequados. Se o peso e a altura da criança estiverem de acordo com as recomendações para a idade, deve ser investigado práticas alimentares inadequadas realizadas pelos pais, como por exemplo:
- alimentar a criança à noite, enquanto ela está dormindo ou sonolenta porque ela não se alimentou direito durante o dia;- alimentar mecanicamente, estabelecendo horários rígidos para a alimentação, sem respeitar a saciedade ou oferecendo os alimentos como se a criança fosse um objeto inanimado;- tentar alimentar a criança constantemente, geralmente sem sucesso, independente do apetite da criança, na tentativa de fazer com que a criança aceite mais um pouco de alimento ou bebida;- forçar a alimentação, mesmo após recusa da criança e contra a sua vontade (por exemplo: abrir a boca da criança e colocar o alimento à força);- distração condicional, isto é, a criança só aceita a refeição se houver distração (com música, televisão, brinquedos, se estiver andando) e não demonstra interesse em se alimentar;- prolongar a refeição por mais de 30 minutos, apesar do insucesso em alimentar a criança.
Uma vez identificados os erros podemos começar a orientação de como agir de forma correta. De maneira geral, os pré-escolares devem receber de 5 a 6 refeições ao dia (café da manhã, almoço, jantar e de 2 a 3 lanches), em intervalos regulares (a cada 2 a 3 horas), mas sem rigidez, isto é, respeitando os sinais de fome e saciedade da criança. Todos os grupos de alimentos devem ser oferecidos e de forma variada. Os alimentos devem ser colocados no prato em pequena quantidade, permitindo repetição por solicitação da criança. Deve-se desencorajar as refeições noturnas, a oferta de guloseimas e de sucos entre as refeições. As crianças devem se sentar à mesa, realizar as refeições junto com a família, sendo estimuladas a se alimentar sozinhas, mas sempre com supervisão. Em caso de uso de mamadeiras, estas devem ser substituídas pelo copo.
A criança deve ser preparada para a refeição, isto é, avisá-la para ir finalizando a brincadeira ou qualquer outra atividade minutos antes da refeição e ir se “aprontando” para a refeição. Pois, se a criança está completamente envolvida com brincadeiras e é interrompida bruscamente, haverá maior resistência para sentar-se à mesa para a refeição. É comum as crianças apresentarem neofobia, ou seja, aversão a novos alimentos. A oferta do alimento novo no início da refeição, quando a criança está com mais fome, pode facilitar a aceitação. Enfatizar a cor, forma, aroma e textura dos alimentos para despertar o interesse da criança.
Não se deve exigir que a criança coma tudo o que está no prato, mas sim, permitir que ela respeite os sinais de saciedade. Também não é recomendado insistir, fazer chantagem, pressão, punir ou prometer premiações como a sobremesa. Estas estratégias só pioram a aceitação dos alimentos em longo prazo. A sobremesa e os outros doces não devem ser supervalorizados, mas sim oferecidos eventualmente, como mais uma preparação, com limites quanto ao horário e quantidade. Os alimentos não devem ser divididos em “bons” e “ruins” ou “permitidos” e “proibidos”, pois isso só aumenta a vontade de comer aqueles alimentos que são “ruins” ou “proibidos”.
Esconder as verduras em outros alimentos bem aceitos não é aconselhável, já que a criança não aprende a comer adequadamente. A criança precisa ver o alimento e saber o que está comendo, pois só assim, aprenderá a ter uma alimentação saudável e variada.
Na maioria dos casos, as crianças não precisam de polivitamínicos ou suplementos alimentares, já que estes não irão exercer efeito sobre o apetite e não solucionarão o problema.
O nutricionista deve demonstrar aos pais que, assim como eles, se interessa pela boa nutrição e o bom desenvolvimento da criança. Os pais, por sua vez, devem ser exemplos para os filhos no quesito alimentação saudável. Desta forma, mostramos que somos aliados, que todos os ajustes necessários ao alcance do objetivo comum, serão recompensados. É importante criarmos um vínculo de confiança e, sobretudo, carinho. Juntos, pais, profissionais nutricionistas, professores, babás, avós (...) se esforçando, negociando, abrindo mão aqui e ali (ninguém é de ferro!), o sucesso é garantido e a satisfação é certa!