sábado, 30 de abril de 2011

Projeto desenvolve massas funcionais

Autora: Danielle Kiffer

Fonte: http://www.faperj.br/boletim_interna.phtml?obj_id=7157


Massa enriquecida com cálcio poderá beneficiar pessoas com osteoporose

O mito de que comida nutritiva e saudável não pode ser saborosa está com os dias contados. Diversas opções no mercado exploram o que há de melhor em sabor e qualidade de legumes, verduras e outros alimentos naturais. Uma delas vem da empresa Vanina & Nair Produtos Alimentícios Artesanais, que está lançando uma linha de massas voltadas especialmente para pessoas com problemas de saúde, como pressão alta e osteoporose. A iniciativa tem apoio do edital Auxílio a Projetos de Inovação Tecnológica, da FAPERJ.



Nair Varella comanda os negócios da empresa, que há dez anos vem produzindo massas artesanais, doces e salgados na região serrana, integrando o pólo gastronômico de Itaipava, distrito de Petrópolis. Agora, ela vem adicionando às massas fibras, como as da linhaça, e cálcio, como uma forma de direcionar esses produtos especialmente às pessoas que têm deficiência desses nutrientes. Considerada um alimento funcional, a linhaça conta, em sua composição, com proteínas, fibras alimentares e ácidos graxos poliinsaturados (ômega 3 e ômega 6), estes últimos conhecidos por atuar na redução do LDL, o mau colesterol. Segundo os pesquisadores da Associação Brasileira de Nutrologia, a semente de linhaça é a mais rica fonte de ômega 3 na natureza. “Como a partir de 2006 passamos a fornecer alimentos para grandes redes que vendem produtos naturais no Rio de Janeiro, tivemos que nos capacitar para fabricar salgados e doces integrais, light e diet.” Nair aproveitou para estudar uma forma de expandir sua linha também com diversos tipos de massas secas e frescas, como talharim, espaguete, ravióli e capelete, tanto integrais quanto brancas.



Para isso, a empresa fechou uma parceria com o Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/RJ), em Vassouras. É para lá que a empresária vai, de 15 em 15 dias, acompanhar a evolução do desenvolvimento do produto. No momento, as massas estão em fase de testes. No laboratório do Senai, engenheiros de alimentos e nutricionistas testam o sabor depois da adição de cálcio industrializado e das fibras de linhaça à massa e verificam se os nutrientes permanecem mesmo depois do cozimento. "Esta fase de testes é primordial para a determinação do que será acrescentado às massas. Se o cálcio industrializado não permanecer no alimento depois de cozido, vamos procurar uma outra fonte desse elemento", explica Nair.



Algumas matérias-primas utilizadas na produção das massas vêm do sítio de propriedade de Nair, em Itaipava. Lá são cultivados legumes e verduras, como couve e espinafre; frutas, como banana e caqui, sem utilização de agrotóxicos. “Não usamos nenhum produto químico em nossas culturas. Em nossa criação de galinhas, por exemplo, empregamos própolis em vez de antibióticos, para que os ovos que colocamos em nossas receitas sejam os mais saudáveis para o consumo”, diz a empresária. Nair pretende produzir até mesmo a linhaça que utilizará nas massas. “Ainda não sei se a nossa região é adequada ao plantio desse cereal, mas farei em breve um cultivo experimental.” A empresa também dá preferência a adquirir matérias-primas de vários fornecedores localizados na região, como uma forma de integrar e estimular a economia regional.



“Ao darmos um passo como este, passando da produção artesanal para a produção em maior escala, nos preocupamos bastante com a qualidade do produto final. Estamos analisando a quantidade de fibras a ser adicionada à receita porque queremos que o alimento que produzimos não só faça bem à saúde como também seja muito saboroso”, afirma Nair. Depois dos testes, as massas ainda passarão pelo estudo de tempo de vida útil nas prateleiras dos mercados, que é a análise de quanto tempo o produto resiste e qual será seu prazo de validade. A empresária estima que as massas estarão disponíveis para comercialização até o fim do ano.













sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pesquisadores alertam: atividade sem dieta e dieta sem exercício não emagrece

Muito se discute que alimentação e exercícios são os principais pilares para a manutenção de um corpo saudável.  A Alexandra encontrou esta matéria na uol e sugere sua leitura.

 Durante o congresso americano de medicina esportiva (ACSM) realizado em Baltimore de 2-5 de junho, várias discussões importantes ocorreram sobre temas como nutrição, atividade física, treinamento, suplementos e etc.


Unindo boa parte das informações disponíveis e avaliando os dados abaixo que foram encontrados em estudos SEM controle da alimentação apenas com exercícios físicos, ou apenas controle da alimentação SEM atividade física, os pesquisadores foram unanimes em dizer que aliar a atividade física a um programa de reeducação alimentar é a única forma de perder gordura corporal.


Um dos temas mais discutidos em várias apresentações foi a questão do emagrecimento relacionada ao exercício físico e à dieta. Diversos autores demonstraram que a literatura científica tem apresentado vários estudos mostrando o fracasso de programas de atividade física auxiliando no processo de emagrecimento. Segundo estes pesquisadors fatores como humor, intensidade do exercício, variações hormonais, tipo de alimentação entre outros poderiam ser responsáveis por este fracasso. De forma bastante interessante, um importante pesquisador da área apresentou estudo no qual mulheres submetidas a programa de atividade física sem controle da dieta perderam gordura corporal em 12 meses. No entanto, após 18 meses o grupo começou a recuperar o peso perdido. Sendo o autor da pesquisa alguns fatores poderiam contribuir para este resultado:


1) após perder certa quantidade de peso o gasto energético diário também cai, afinal o organismo precisa de menos energia para manter uma massa menor;


2) também ocorre, de forma muito freqüente, a “recompensa” pelo exercício (“já que caminhei, posso consumir uma bola de sorvete”). No entanto, segundo o pesquisador as pessoas têm muito pouca idéia do quanto gastam de calorias na atividade. Até podem saber quantas calorias têm uma bola de sorvete, mas não quanto gastam em 40minutos de exercício. De certo modo, isto também é conseqüência do gasto calórico calculado nas esteiras, equipamentos de atividade aerobia e relógios específicos que na maioria das vezes superestimam o gasto energético na atividade.


3) alguns trabalhos também têm demonstrado que em mulheres a atividade física promove aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, responsável por estimular a fome, isto é, após gastar energia com o exercício, o organismo ativa este sistema para que haja reposição das calorias gastas. Este mecanismo também explicaria porque as mulheres têm muito mais dificuldade de emagrecer do que os homens.


Outros dados apresentados mostravam resultados de estudos nos quais os indivíduos, ao contrário do relatado acima, apenas fizeram restrição alimentar, mas não se exercitaram. Para surpresa dos estudiosos a maioria das pessoas neste estudo ganhou gordura corporal ao invés de perder. Os resultados mostraram que ao submeter o organismo à restrição calórica houve perda de massa magra e conseqüentemente redução do gasto energético diário. Assim se o indivíduo gastava 2000Kcal/dia e passou a consumir 1600kcal/dia, em curto espaço de tempo o organismo passou a gastar menos calorias para se manter de forma a igualar o que estava sendo consumido ou gastando ainda menos de 1600kcal/dia, levando ao ganho de gordura com a dieta. Diversos mecanismos de controle existem no nosso corpo regulando fome, saciedade, sono, fazendo com que o processo de emagrecimento apenas com restrição calórica seja pouco efetivo.

Sendo assim, aliar a atividade física a um programa de reeducação alimentar é a única forma eficaz para perder gordura corporal e sustentar esta perda depois

domingo, 30 de janeiro de 2011

Nova equação para estimar o gasto energético em obesos graves


Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, desenvolveram uma nova equação para estimar o GER (gasto energético de repouso), no qual oferece resultados mais precisos do que as equações disponíveis atualmente para indivíduos com obesidade grave.

A pesquisa fez parte do projeto de mestrado da nutricionista Lilian Mika Horie, sob orientação do professor doutor Dan Linetzky Waitzberg, em que inicialmente compararam as equações preditivas existentes com a calorimetria indireta e, em seguida, tiveram o objetivo de desenvolver uma nova equação com base em compartimentos da composição corporal.

Foram avaliados 120 pacientes gravemente obesos (37 homens [30,8%] e 83 mulheres [69,2%]), com IMC (índice de massa corporal) de 34,4 a 61,0 kg/m2 e idade entre 18 e 62 anos.

Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, composição corporal e gasto energético de repouso durante duas semanas. As medidas antropométricas incluíram avaliações do peso corporal e altura para determinação do IMC, que foi calculado através do peso dividido pela altura ao quadrado.

A avaliação da composição corporal foi realizada pelo aparelho de bioimpedância elétrica (BIA) multifrequencial, sendo estimada através de equação específica para pacientes com obesidade grave.

O gasto energético de repouso foi medido por calorimetria indireta e calculado de acordo com a equação de Weir (1949):

Taxa metabólica basal (TMB) = 3,9[VO2(l/min)] + 1,1[VCO2 (l/min)]

VO2 = volume de oxigênio

VCO2 = volume de dióxido de carbono

GER (kcal / dia) = TMB x 1,440 min



As equações preditivas para GER utilizadas para comparação foram: Harris-Benedict (1919), Ireton-Jones (2002), Owen (1986-1987) e Mifflin (1990).

Quando calculado pela equação de Harris-Benedict (1919), o GER foi superestimado em +185 kcal para homens e subestimado em -114 kcal entre as mulheres. A equação de Ireton-Jones apresentou valores que variaram de -699 a +435 kcal. As equações de Owen e Mifflin superestimaram em +273,2 kcal e +166,5 kcal, respectivamente.

A partir dos resultados obtidos, uma nova equação de predição do GER foi proposta utilizando dados da massa magra (MM), obtida pela BIA, e peso corporal.

Assim, a nova equação, denominada Horie-Waitzberg & Gonzalez, foi expressa em:

GER = 560,43 + (5,39 × peso atual) + (14,14 × massa magra)


A equação Horie-Waitzberg & Gonzalez foi testada em uma subamostra para validação (n = 60) e mostrou uma diferença insignificante (± 43 kcal) quando comparada ao GER calculado pela calorimetria indireta, proporcionando melhores resultados, como maior exatidão e precisão do que as outras equações preditivas.

“Em nosso estudo, a nova equação foi desenvolvida para estimar o GER especificamente de obesos graves, utilizando variáveis de peso e massa magra como os principais contribuintes para o gasto energético. Surpreendentemente, as variáveis de idade e sexo não foram preditores significativos para o GER desses pacientes”, comentam os autores.

“Nossa nova equação parece promissora e útil para os nutricionistas durante o planejamento nutricional de pacientes com obesidade grave. No entanto, serão necessários mais trabalhos de validação para confirmar a sua utilidade na prática clínica”, concluem.

Referência(s)

Horie LM, Gonzalez MC, Torrinhas RS, Cecconello I, Waitzberg DL. New Specific Equation to Estimate Resting Energy Expenditure in Severely Obese Patients. Obesity (Silver Spring). 2011 Jan 13. [Epub ahead of print]

Fonte:
Autor(a): Rita de Cássia Borges de Castro.
http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=486
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw10f-pcYj6PBQLOpowAF_s0mXHxuVzTyEgBQDmKxJv8s9H1u7gIqZ0hwEJgMDr30wVFZ7a4zuBUjf3wgIN50RmWBf0R7oKH0XDMzzggQLCE_iTStHSMHOM7LQU-OTh_8W4E9NyeG9b_CZ/s400/normal_obeso.jpg


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Riscos e benefícios do chá verde

Esta reportagem, sugerida pela Alexandra foi exibida quinta feira, dia 20, no Jornal Hoje (Rede Globo). Uma pena não ter o depoimento de nenhum nutricionista, já que muitos Laboratórios de Nutrição pesquisam este fitoterápico. A sugestão de misturar com outros chás para suavizar seu sabor amargo é interessante, mas é preciso cautela ao escolher a planta, pois se tiverem principios ativos diferentes, uma pode inibir a ação da outra.
Para que erros não sejam cometidos, nada melhor do que as orientações de um nutricionista.


Ele ajuda a perder peso e a prevenir envelhecimento, mas é preciso tomar cuidado com a quantidade. Cápsulas podem conter substância em excesso.

Um segredo milenar de saúde. Os últimos estudos na Europa revelam que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e previne contra o câncer.
Rico em substâncias que previnem o envelhecimento precoce das células do corpo.
“O chá verde apresenta a catequina que é um antioxidante, o flavonóide que tem uma ação vascular, a cafeína que melhora a parte cognitiva e melhora a parte cardíaca, e apresenta vitaminas também do complexo b, complexo c e vitamina k”, conta o nutrólogo Edson Credidio.
Ele também é indicado para o emagrecimento. “Porque acelera o metabolismo. A pessoa tem uma tendência a perder peso”, completa o nutrólogo.
Mas para obter os benefícios é preciso tomar o chá de forma correta.
“Nós devemos utilizar uma colher de chá rasa para cada xícara de chá. O ideal seria tomar após o almoço ou após o jantar. Algumas pessoas têm alteração de sono por causa da cafeína, então o ideal seria no almoço. Mas é uma vez por dia só. O excesso é prejudicial”, diz Edson.
O excesso seria mais de quatro ou cinco xícaras por dia e pode sobrecarregar o fígado e outros orgãos.
“Além da toxicidade hepática, pode provocar gastrite, úlcera gástrica com sangramento, que às vezes não é perceptível, causando problemas sérios ao paciente. Algumas substâncias do chá diminuem a absorção de ferro e a pessoa fica anêmica”, explica João Ernesto de Carvalho, coordenador de um centro de pesquisas da Unicamp.
A preocupação com o consumo descontrolado de chá verde ficou maior com a comercialização de cápsulas com um concentrado do produto. A Anvisa não reconhece a eficiência dos chás produzidos dessa forma.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Campinas, o chá verde em cápsulas tem uma concentração muito grande dos princípios ativos. Para se ter uma ideia, uma única unidade é equivalente a 10 xícaras de chá. Um exagero que em vez de trazer benefícios vai prejudicar a saúde.

“Pode causar diarreia, vômito, mal estar, batedeira, insônia, irritabilidade“, enumera o nutrólogo Edson Credidio.
“Quando você pega o chá, tira a água e põe em cápsula, ele passa a ser outro produto”, fala o pesquisador João Ernesto.
Em vez de tomar cápsulas, o médico Claudio de Lima Barbosa prefere misturar o chá verde com outras frutas para variar o sabor e ganhar saúde.
“Costumo fazer uma combinação de sucos de frutas com o chá verde. Com pêssego, abacaxi, abacaxi com hortelã, manga. Fica muito bom, saboroso e delicioso”, sugere o médico.





quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mirtilo protege contra hipertensão

Pena que  o mirtilo não é comum por aqui, mesmo assim é interessante ler a matéria sugerida pela Alexandra.

O mirtilo (em inglês blueberry) é um fruto rico em antocianinas, nativo da américa do norte. De acordo com estudo publicado em 2010 no American Journal of Clinical Nutrition, indivíduos com dieta mais rica neste fruto tem menor risco de desenvolver hipertensão, a qual é fator de risco para infartos e derrames. Para quem mora no Brasil achar mirtilos não é fácil - nem barato - mas existem outros vegetais ricos em antocianinas como amoras, morangos, ameixas, repolho, cebola vermelha e toranja. Outros flavonóides também podem ser encontrados nos chás, em sucos de frutas, chocolate com alto teor de cacau e vinho tinto.

Outro estudo (este de 2011) mostrou que mais importante do que comer uma grande quantidade de uma única fruta (como o mirtilo), é variar bastante o cardápio. E continua valendo a máxima: quanto mais colorido o prato, melhor. No estudo, a variedade, e não a quantidade estavam associados a menores valores de proteína C-reativa (um marcador inflamatório).

Saiba o que deve comer aos 20, 30 e 40 anos






Sugestão de leitura da aluna Alexandra.


São palavras dela: "Devemos ter uma alimentação colorida e balanceada, mas em algumas fases da vida devemos ingerir determinados alimentos para formação e fortalecimentos das nossas células ".


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pular o café da manhã pode aumentar os riscos cardiometabólicos a longo prazo

Para uma vida adulta com saúde, crianças e adolescentes não devem deixar de realizar o café da manhã.

Os efeitos a longo prazo de saltar o café da manha na saúde cardiometabólica não são bem compreendidos. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition analisou as associações longitudinais do hábito de saltar o café da manhã na infância e na idade adulta com fatores de risco cardiometabólicos na idade adulta.

O estudo contou com 2.184 participantes de 9 a 15 anos de idade. Os participantes foram classificados em 4 grupos: realizou o desjejum na infância e na idade adulta (n = 1.359), pulou o desjejum apenas na infância (n = 224), pulou o desjejum apenas na idade adulta (n = 515), e não realizou o desjejum na infância e idade adulta (n = 86). Após ajuste para idade, sexo e fatores sociodemográficos e estilo de vida, os participantes que não faziam o desjejum na infância e idade adulta tinham maior circunferência da cintura, maior de insulina em jejum, colesterol total e colesterol LDL do que aqueles que faziam o desjejum tanto na infância quanto na idade adulta.

Os autores concluíram que o salto do café da manhã durante um longo período pode ter efeitos prejudiciais sobre a saúde e o risco cardiometabólico. Promover os benefícios do café da manhã poderia ser uma mensagem simples e importante de saúde pública.

Fonte: American Journal of Clinical Nutrition, Volume 92, Number 6, 2010, Pages 1316-1325


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em experimento, nutricionista se alimenta de comida de cachorro nos EUA

A que ponto nós chegamos em nome da ciência......

Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um “experimento” em janeiro de 2010: “Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald's”.
Em janeiro deste ano, o “experimento” entrou numa nova “fase”: Konowalski passou a comer apenas comida de cachorro, o que pretende fazer por “30 ou 90 dias”. O objetivo: mostrar que até ração animal é “bem melhor do que a dieta do americano comum”.

“Não estou buscando seguidores, não recomendo isso para ninguém. Mas acho que o país tem que acordar para o que come. Sofremos (os efeitos dessa dieta) porque queremos. É nossa escolha”, disse Konowalski – polonês radicado nos EUA há dez anos, pai de duas crianças e, segundo ele, criador de planos de dietas para atletas – à BBC Brasil por telefone.

Ele está descrevendo sua rotina no blog inserido no site http://www.thechoiceprojectmovie.com/.

‘Energia’

O nutricionista diz que se sente “mais cheio de energia” agora, enquanto se alimenta de ração – orgânica, ressalta ele – do que durante o mês em que se alimentava apenas de lanches do McDonald's.
“E minha taxa de gordura corporal, que antes do ‘experimento’ era de 8% a 10%, subiu para 22% (nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food) e baixou para 19% no último mês”, diz ele.
Ele confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se propôs a fazê-lo, “pela barreira mental”.
“Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que (os presentes na ração) não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar meu ponto.”
Konowalski está fazendo um documentário sobre a experiência, que gostaria de lançar até o final do ano que vem. Mas ele nega que suas refeições “caninas” sejam um golpe publicitário.
“Não estou fazendo isso por fama ou dinheiro. Tanto que nem envolvi o nome da minha empresa de nutrição no projeto. Quero inspirar as pessoas a mudar suas vidas. E é um desafio pessoal também. Tenho alguns projetos não finalizados, mas neste eu tenho que ir até o fim” (Ainda que o fim não esteja muito claro: Konowalski diz que não sabe que rumo tomará sua dieta após a experiência com comida de cachorro).
Ele diz que o documentário semelhante Supersize Me (2004), em que o autor, Morgan Spurlock, passou um mês se alimentando apenas de McDonald's, falha ao atribuir a terceiros a culpa pela empobrecida alimentação praticada nos Estados Unidos e no mundo.
“Culpamos o governo, as empresas, todo o mundo. Mas nossa alimentação é nossa escolha pessoal. E, em geral, não costumamos escolher comidas saudáveis”, opina Konowalski.

Fonte:

domingo, 16 de janeiro de 2011

Alimentação Saudável e Qualidade de Vida - Links interessantes

ANEMIA http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Anemia.pdf

DIABETES
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Diabetes.pdf

DISLIPIDEMIA
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Dislipidemia.pdf

HIPERTENSÃO
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Hipertensao.pdf

OBESIDADE
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Obesidade.pdf

OBESIDADE INFANTIL
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Obesidade_Infantil.pdf

OSTEOPOROSE
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Postal_CFN_Osteoporose.pdf


COMO CUIDAR DO SEU CORAÇÃO

http://asp-br.secure-zone.net/v2/index.jsp?id=1699/1785/1069&lng=pt_br


ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/flyer.pdf

http://www.cfn.org.br/novosite/arquivos/Alimentos_Regionais.pdf

http://www.cfn.org.br/novosite/AliemntacaoSaude_CFN.mp3

http://www.cfn.org.br/novosite/saude_nutricao.mp3


DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
http://www.cfn.org.br/web/conteudo/campanha/Mini%20Banner.pdf

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/album_seriado_vida_saudavel.pdf
(ÁLBUM)


DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA
CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/dez_passos_para_familia.pdf

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/folder_10_passos.pdf
(FOLDER)
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/album_dez_passos_alim_saudavel.pdf
(ÁLBUM)

GUIA ALIMENTAR - COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/guia_alimentar_bolso.pdf

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/guia_alimentar_conteudo.pdf


GUIA ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/enpacs_10passos.pdf
(PARA PROFISSIONAIS)
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/guiao.pdf


GUIA PRÁTICO DE PREPARO DE ALIMENTOS PARA CRIANÇAS
MENORES DE 12 MESES QUE NÃO PODEM SER AMAMENTADAS
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/criancas_que_nao_podem_ser_amamentadas.pdf


ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA TODOS

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosAdultos.pdf




ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosCriancasPequenas.pdf




ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosCriancas.pdf




ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA ADOLESCENTES

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosAdolescentes.pdf




ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA IDOSOS

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosIdosos.pdf





MANUAL ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA PESSOA IDOSA
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/asaudavel_p_idosa.pdf
(PARA PROFISSIONAIS)

RECEITAS REGIONAIS PARA CRIANÇAS DE 6 A 24 MESES
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/preparacoes_regionais.pdf


ALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS
http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/alimentos_regionais_brasileiros.pdf


GUIA PRÁTICO PARA CUIDADORES DE IDOSOS

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/guia_pratico_cuidador.pdf



Fonte: http://www.hotfrog.com.br/Uploads/PressReleases/NUTRICIONISTA-PERSONAL-DIET-11709_image.jpg

LINKS IMPORTANTES



Abaixo encontram-se links que a Alexandra sugere que sejam visitados. Eles foram retirados do blog Alimentarium, da nutricionista Christiane Veloso.
http://alimentarium.blogspot.com/2010/12/miojo-e-campeao-na-quantidade-de-sal.html



http://alimentarium.blogspot.com/2010/12/forca-da-imaginacao-pode-ajudar.html



http://alimentarium.blogspot.com/2010/12/anvisa-suspende-medicamentos-usados.html



http://alimentarium.blogspot.com/2010/12/comer-diante-do-computador-aumenta-o.html



http://alimentarium.blogspot.com/2011/01/por-onde-anda-o-arroz-com-feijao-no.html



http://alimentarium.blogspot.com/2011/01/amendoas-previnem-diabetes-e-problemas.html



http://alimentarium.blogspot.com/2011/01/emabalagem-de-cha-nao-pode-ter-promessa.html



http://alimentarium.blogspot.com/2011/01/voce-acha-seu-filho-gordinho_11.html



http://alimentarium.blogspot.com/2011/01/frozen-e-sorvete-nao-iogurte-diz.html

http://alimentarium.blogspot.com/2009/06/o-que-e-gordura-trans.html


Fonte da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk31NE5FRSn3mqhA71Gwlyk4S6QeCLIzGFbvNok8kvPKH5DpJcxVPYqVrES3RO2thAzR7doR17n-q5bkpzWT_kDMLov1xRkxjMs0KpYK8aGftnd3XDv2KZph8GaayVKRPjcjM15T20HiNu/s400/computador.jpg

ALIMENTAÇÃO PARA CONCURSEIROS E VESTIBULANDOS

A Alexandra encontrou este conteúdo no blog Alimentarium, da nutricionista Christiane Rocha Veloso. É um blog muito interessante e merece ser visitado. O endereço encontra-se no final da matéria.
Já passou pela sua cabeça que a alimentação pode interferir no seu resultado em concursos, provas e vestibulares? Pois as mais novas pesquisas mostram que sim.
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A alimentação adequada aumenta a memória, melhora a capacidade cardiorrespiratória, a oxigenação cerebral e a circulação sanguínea na mente. Por outro lado, a dieta desbalanceada pode deixar a pessoa cansada, sonolenta, irritada, fatores estes que prejudicam o desempenhos nas provas.
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Além de seguir os conceitos da nutrição saudável que propõe o aumento do uso de frutas, vegetais, água, cereais integrais, leite e derivados desnatados, a moderação para o consumo de carnes, açúcares e gorduras e a inclusão de alimentos funcionais (azeite, aveia, oleaginosas), a dieta dos concurseiros e vestibulandos precisa ser especial. Alguns alimentos são capazes de melhorar a memória e manter o cérebro mais ativo.
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VALE COLOCAR ESTES ALIMENTOS NO PRATO:
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º Frutas como kiwi, morango, maçã, pêssego, uva: fontes da fisetina, substância que auxilia o funcionamento cerebral contribuindo para a memória;

º Frutas vermelhas: fontes dos flavonóides, substâncias que protegem os neurônios e são capazes de reverter déficit de memória;

º Peixes: além de serem fonte de ômega 3, contêm zinco e selênio, nutrientes fundamentais para evitar o cansaço e estimular o cérebro. Além disto, alguns peixes, especialmente o atum, o bacalhau e o arenque, fornecem creatina, nutriente conhecido dos que fazem a musculação, mas que também tem um papel fundamental para os vestibulandos. A creatina, também encontrada em carne bovina, suína e, em menor quantidade, no leite, pode melhorar o desempenho dos estudantes;

º Ovos: fonte de colina, nutriente também encontrado na lecitina de soja e no fígado fundamental para a memória;
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Além da inclusão destes alimentos, vale o cuidado para não ficar muitas horas sem se alimentar por causa dos estudos ou comer em excesso devido à ansiedade. Importante também é evitar o uso das bebidas estimulantes para virar a noite com os livros na mesa. Energéticos, café, coca-cola, podem piorar a gastrite nervosa, comum em vestibulandos e concurseiros.

Fonte: http://alimentarium.blogspot.com/2010/11/alimentacao-para-concurseiros-e.html

HIDRATAÇÃO DAS CRIANÇAS NO CALOR

Em períodos de calor as crianças são as que mais sofrem com os perigos provocados pela desidratação. A Alexandra Maurício encontrou uma reportagem na revista Crescer e gostaria de compartilhar.
A hidratação das crianças merece cuidados, principalmente nesses dias de calor, em que elas perdem muito líquido pela transpiração e pela urina. Mas não espere que ela peça um copo de água para você. A atenção deve ser maior ainda naquelas que estão com uma virose intestinal, com vômito e diarréia, para que não desidratem.
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Quando desidratada, a criança fica com os olhos fundos, sem brilho, com a boca seca e a saliva espessa, além de perder elasticidade da pele e diminuir a quantidade de xixi. Ela pode ainda alternar momentos de agitação e apatia. Se a desidratação for leve, os pais conseguem contornar a situação oferecendo líquidos em casa, mas, em casos mais graves, é preciso que fique no hospital. Lembre-se de que a criança precisa de pelo menos 4 copos de água por dia para manter a hidratação e o bom funcionamento do intestino.
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Algumas medidas simples fazem a diferença. Veja:


- Ofereça água ao seu filho, mesmo que ele não peça. Sirva em pequenas quantidades e, de preferência, mais para o gelado do que em temperatura ambiente, que torna a absorção mais rápida;
- Água de coco e chás, como erva doce ou cidreira, também são boas alternativas; - Evite os refrigerantes, que, além de gaseificados, têm açúcar e engordam;
- Os sucos de melão e melancia têm alto poder de hidratação, são fontes de potássio e água e não precisam ser adoçados;
- Os alimentos também ajudam a hidratar e devem ser sempre frescos e de fácil digestão. Incentive o consumo de frutas, legumes e verduras. E não se assuste: é normal o apetite da criança diminuir em dias quentes;
- O ambiente onde a criança está deve ser sempre arejado. Se for preciso, use um ventilador, desde que o vento não fique direto nela;
- Deixe seu filho com roupas frescas. Dê preferência aos tecidos de fibra natural, como o algodão, que absorvem o suor do corpo e mantém a temperatura do organismo;
- Cuidado com o sol. Em excesso, ele pode desidratar a criança, além de provocar graves queimaduras. Deixe seu filho sempre protegido, com protetor solar, boné, roupa confortável e leve. Evite ainda que fique exposto ao sol entre 10h e 16h;
- As crianças que se alimentam exclusivamente com o leite materno não precisam de complemento na hidratação, a não ser em casos específicos.
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Fonte:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI29674-15326,00-HIDRATACAO+DAS+CRIANCAS+NO+CALOR.html
http://beirouth.files.wordpress.com/2010/03/beber-agua.jpg

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Obesidade causa o encolhimento do cérebro

Saiu na revista Época:
Pesquisadores americanos mostraram que a inflamação crônica causada pela obesidade no organismo pode ser responsáveis pela diminuição do tamanho do cérebro.
Quanto maior sua cintura, menor seu cérebro. Esta é a conclusão de um grupo de pesquisadores da New York University School of Medicine, liderado por Antonio Convit. A literatura científica já provou que a obesidade está ligada à diabetes tipo 2, que é associada ao comprometimento cognitivo. O grupo desejava descobrir o impacto da obesidade sobre a estrutura física do cérebro. Com a ajuda da ressonância magnética, a equipe compararou o cérebro de 44 obesos com o de 19 pessoas magras da mesma idade e background semelhante.

Eles descobriram que os obesos têm mais água na amígdala, parte do cérebro envolvida no comportamento alimentar. Já o córtex orbitofrontal é menor em indivíduos obesos. Essa área do córtex é importante para controlar o impulso e também está envolvida com os hábitos alimentares. "Isso pode significar que existem neurônios a menos, ou que esses neurônios estão contraídos", diz Convit. A obesidade também está associada a um estado crônico de inflamação no organismo, inclusive no hipotálamo, estrutura chave para a alimentação. Isso poderia explicar a mudança no tamanho do cérebro.

Este é o primeiro estudo a relatar que a inflamação oriunda da obesidade pode diminuir a integridade de algumas estruturas cerebrais envolvidas no comportamento alimentar. O trabalho foi publicado no dia 8 de janeiro na New Scientist.

A obesidade atinge 400 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, pelo menos 3,5 milhões de pessoas estão em estado de obesidade mórbida.

Além das constatações de perdas neurológicas apontadas no estudo, a obesidade provoca uma série de outros problemas, como diabetes tipo 2, que prejudica a sensibilidade das pessoas à insulina, resultando no acúmulo de açúcar no sangue. A falta da insulina provoca perturbações na atividade da dopamina (neurotransmissor que desempenha um papel importante na sensação de amor e prazer), podendo causar outros distúrbios cerebrais, como a depressão, doença de Parkinson, esquizofrenia, défcit de atenção e hiperatividade

Fonte:

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Armazene corretamente os alimentos


Para manter o frescor, sabor e valor nutricional da comida, é necessário guardá-la de maneira adequada.

Após as compras no supermercado, vem o passo seguinte e indispensável: guardar todos os itens em seus devidos lugares. Além de evitar bagunça na cozinha, essa ação é essencial para conservar a qualidade e o sabor dos alimentos. Congelar, refrigerar, guardar em ambientes escuros são algumas opções de armazenamento, mas é importante fazer a escolha certa para cada produto.

Veja dicas de como armazenar alguns alimentos:

Ovos: podem ser mantidos em suas caixas na geladeira por até um mês. Recomenda-se não guardá-los muito próximos de alimentos que possuem aroma forte, pois os ovos podem absorvê-los e ficar com cheiros desagradáveis;

Pães: conservá-los em embalagem bem fechada em temperatura ambiente (por dois a quatro dias), na geladeira (po sete a 14 dias) ou em congelador (por até seis meses);

Grãos e Cereais: guardá-los em temperatura ambiente, em um local escuro (por no máximo um ano). A embalagem deve ser mantida bem fechada ou substituída por potes vedados após aberta;

Macarrão e Massas: guardá-los em temperatura ambiente, em um local escuro (por no máximo um ano). A embalagem deve ser mantida bem fechada;

Carnes: devem ser mantidas em sua embalagem original na parte mais fria da geladeira (no fundo). Para congelar, é indicado colocar a carne em sacos próprios impermeáveis, sem tirá-la da embalagem original.



Fonte: Portal Nacional de Saúde – Unimed do Brasil
http://projetobemestar.unimedpoa.saude.ws/cliente/2010/04/19/armazene-corretamente-os-alimentos/

Gorduras: nem todas são vilãs


Outra sugestão da Alexandra

Ouvir que determinado alimento é gorduroso o torna pouco atraente para o consumo, afinal, não faltam vozes para afirmar que as gorduras são vilãs da saúde e que devem ser cortadas da alimentação. Mas não é bem assim. As gorduras são necessárias para o organismo humano. Além de serem fontes de energia, elas são responsáveis pela absorção e transporte de vitaminas, pela produção de hormônios, pelo armazenamento de energia para momentos de necessidade, pela composição das membranas das células do corpo.
O que é preciso saber é que existem gorduras que fazem bem para a saúde e outras que podem gerar riscos, sendo, portanto, importante saber identificá-las. Os vários tipos de óleos disponíveis no mercado costumam apresentar uma combinação de gorduras saturadas, poliinsaturadas e monoinsaturadas – essas duas últimas correspondem a gorduras insaturadas. Saiba mais sobre elas:


• Saturadas: presentes em alimentos de origem animal e em determinados óleos vegetais, esse tipo de gordura pode aumentar os riscos de doenças cardíacas e os níveis de colesterol se consumidas em grandes quantidades.

• Insaturadas: de origem vegetal, são as chamadas gorduras boas, pois podem ajudar a diminuir os níveis de LDL (“colesterol mau”). Elas estão subdivididas em dois grupos:
→ monoinsaturadas: é a mais benéfica, pois pode reduzir os níveis do LDL, sem diminuir os níveis do HDL (“colesterol bom”).
→ poliinsaturadas: os principais representantes desse grupo são os ácidos graxos essenciais ômega-3 (encontrados em óleos de peixes de água fria) e ômega-6 (presente em óleos vegetais). Entre outras funções, a primeira parece contribuir para a redução da pressão sanguínea. Já o ômega-6 é importante para o crescimento, na estrutura das células e para algumas outras funções importantes do corpo.
O fato de um determinado tipo de gordura proporcionar benefícios não significa que pode ser consumido à vontade. Como qualquer gordura, elas devem ser consumidas com moderação, pois o excesso pode facilitar seu acúmulo e ganho de peso no corpo, o que também pode ser perigoso.

Fonte: Portal Nacional de Saúde – Unimed do Brasil
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn-ZKzi21o-jov5cdHj-zlhXp8GUKdyNhyRZTfkfPQkw1NCaFbQCZl4GU8q_ylAKLK1MnfbzZvMsml0M_OQAQTqsMqRS0ynjTHacGC52lmvD1oxWU9BnYdetqrXo2TJAOXtaj1lvlx2q4/s1600/oleos-menor.jpg

Famílias com mais renda consomem mais gorduras e menos carboidratos


A Alexandra é a aluna mais participativa que existe. Mais uma sugestão dela:

As famílias com rendimentos mais elevados tendem a consumir mais gorduras e menos carboidratos. A contribuição mínima de 55% de carboidratos para as calorias totais, conforme recomendação da oms (Organização Mundial da Saúde), não é cumprida para aquelas que ganham a partir de 15 salários mínimos, cerca de R$ 7,6 mil. Além disso, cerca de 30% dos carboidratos da dieta nessa classe de renda correspondem a açúcares livres, que são açúcar de mesa, rapadura, mel e açúcares adicionados e alimentos processados.

A constatação é do suplemento Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil, da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) 2008-2009. O levantamento divulgado nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) avalia a qualidade nutricional dos produtos disponíveis para alimentação no domicílio, em termos de participação no consumo de calorias, carboidratos, proteínas e gorduras.

No caso das gorduras, o limite máximo de 30% das calorias totais é ultrapassado a partir da classe com rendimento mensal superior a seis salários mínimos (cerca de R$ 3 mil).

O estudo também aponta que o teor de proteínas na dieta tende a aumentar com os rendimentos, mas permanece dentro do parâmetro entre 10% e 15%, recomendado pela OMS em todas as classes. A proporção de calorias proteicas de origem animal, que têm maior valor biológico, tende também a aumentar com a renda, mas não foge à recomendação de representar pelo menos 50% de todas as proteínas.

O documento do IBGE também traz uma lista com os produtos cuja participação no consumo aumenta na mesma proporção em que sobem os rendimentos. Entre eles estão o leite e seus derivados; as frutas, as verduras e os legumes; a gordura animal; as bebidas alcoólicas e as refeições prontas.

Por outro lado, os alimentos que são menos consumidos na medida em que os rendimentos sobem são os feijões e outras leguminosas; cereais e derivados, principalmente o arroz; além de raízes e tubérculos, especialmente a farinha de mandioca.

O levantamento também aponta que há redução no consumo do açúcar de mesa e aumento no de refrigerantes conforme a renda aumenta; além de elevação no consumo da carne bovina e de embutidos na medida em que se ganha mais; e redução ou estabilidade para os outros tipos de carne.

A empregada doméstica Maria do Socorro Silva diz que não é sempre que pode comprar carne bovina. Ela conta que só leva o produto para casa quando o marido consegue trabalho.

“Ele é auxiliar de obra e nem sempre está trabalhando. Quando fica sem receber, a gente vai comendo frango, ovo, macarrão. Mas quando entra um pouco a mais, passo logo no mercadinho e compro uma peça de chã, que é a minha preferida”, afirmou.

Ainda de acordo com o estudo, o brasileiro está comendo cada vez mais fora de casa. Entre os anos de 2003 e 2009, a disponibilidade diária per capita média de alimentos para consumo no domicílio caiu de 1.791 calorias para 1.610 e os gastos com alimentação na rua subiram de 24,1% do total das despesas com alimentação para 31,1% nesse mesmo período.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Comer muito sal na gravidez pode gerar filhos hipertensos, diz pesquisa da USP


O consumo de sal durante a gestação pode ser importante fator etiológico de enfermidades na vida adulta. Leia esta reportagem publicada no site da UOL sobre pesquisas desenvolvidas na USP.

Uma dieta com elevado consumo de sal durante a gestação poderá gerar indivíduos que, na idade adulta, terão hipertensão arterial. Por outro lado, se o consumo de sal durante a gravidez for baixo, o problema pode ser o desenvolvimento de resistência à insulina.

Esses são alguns dos resultados obtidos em estudos feitos com ratos pela equipe do professor Joel Claudio Heimann, livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), que investiga os efeitos das alterações no ambiente perinatal, que engloba o período gestacional até o final da lactação.

O trabalho de pesquisa faz parte do projeto temático "O sistema renina-angiotensina em prole de mães submetidas a alterações no ambiente perinatal", coordenado por Heimann e apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

“É importante frisar que esses resultados não significam necessariamente o aumento da mortalidade dos ratos na idade adulta”, disse Heimann à Agência Fapesp, salientando também que a pesquisa não pode ser extrapolada para humanos sem estudos adicionais de validação dos resultados no homem.

Mesmo assim, o trabalho vem produzindo dados importantes sobre o papel do sal durante o período gestacional. Por exemplo, a dieta hipossódica, com restrição de sal, levou à formação de animais que, na idade adulta, apresentaram excesso de colesterol (hipercolesterolemia).

Esses mesmos animais também apresentaram maior resistência à insulina. “Isso significa que eles precisam de mais insulina para manter os níveis normais de açúcar no sangue”, explicou Heimann.

Outro efeito curioso observado é que as fêmeas – mas não os machos – das proles de mães que consumiram dieta com pouco sal durante a gestação e amamentação desenvolveram obesidade na idade adulta.

Os mecanismos responsáveis por qualquer caso de obesidade podem ser a maior ingestão de alimentos com conteúdo calórico elevado, o menor gasto energético decorrente de sedentarismo ou peculiaridades do metabolismo (como o hipotiroidismo) ou o conjunto dos mecanismos.

“No nosso estudo, o primeiro fator foi excluído. As fêmeas obesas não ingeriram mais ração do que o grupo controle – prole de mães alimentadas com ração com conteúdo normal de sal durante o período perinatal. Em conclusão, restou a hipótese do menor gasto energético”, disse.

Outra linha de estudo abordada no projeto analisa alterações na prole de mães com hiper ou hipotiroidismo durante a gestação. Coordenado pela professora Maria Luiza Morais Barreto de Chaves, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, o estudo descobriu que filhotes de mães que sofrem de hipertiroidismo nascem com baixo peso.

Heimann lembra que o nascimento abaixo do peso pode ser indicativo de complicações na idade adulta. Esse problema foi apontado pela primeira vez pelo epidemiologista inglês David J.P. Barker, criador da hipótese do fenótipo econômico segundo a qual mães que sofrem restrições na alimentação durante a gestação produzem filhos menores de forma a adaptá-los às condições de escassez do ambiente.

Efeitos da poluição

Outra linha de pesquisa que está sendo abordada no projeto analisa os efeitos da poluição atmosférica na gestação. Esse estudo é coordenado pelo professor Paulo Saldiva, do Departamento de Patologia da FMUSP, especialista na relação entre poluição atmosférica e saúde.

Baixo peso ao nascimento, diminuição da fertilidade e hipertensão arterial, como efeitos da poluição, também foram verificados em humanos. Outro efeito observado tanto em animais como em seres humanos cujas mães foram submetidas à poluição durante a gestação é a geração de mais fêmeas do que machos. “Essa é uma linha de investigação importante, especialmente para cidades com índices de poluição, como São Paulo”, disse Heimann.

Para o professor da USP, a maior contribuição desse projeto está em chamar a atenção para fatores capazes de alterar a programação do feto sem modificar a estrutura do DNA. Fatores importantes, como a resistência à insulina surgem e são passados de uma geração para outra e dependem apenas das condições encontradas durante o período gestacional.

Chamados de mecanismos epigenéticos, por não serem localizados no genótipo, esses fatores têm demonstrado possuir um grande grau de influência sobre as características dos indivíduos. “Os estudos vêm mostrar que não é somente a genética, mas há estímulos que reprogramam o feto e causam alterações profundas no organismo”, disse Heimann.

Com isso, o pesquisador já nota mudanças nos procedimentos médicos. “Os obstetras, por exemplo, que antes se preocupavam muito em manter o peso da gestante, hoje são mais flexíveis nesse ponto, uma vez que gestações com restrições calóricas extremas possuem efeitos negativos sobre a prole”, afirmou.

* Com informações da Agência Fapesp
Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/01/05/comer-muito-sal-na-gravidez-pode-gerar-filhos-hipertensos-diz-pesquisa-da-usp.jhtm

Imagem:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6J8XuqFjytthI7zq1-FMwkq1ippuNccnXjGZ1GuzifecBT5R_hDrHHCsPOgTL-xLpr5fH3klPYkS5LwnpW3uG_lh9zDy07FpdchFCgiHu9saWcvQFeiJWQF2KD9C17jV0HSN54IK6-l6V/s400/Gravidez+passo+a+passo.jpg

Adolescentes passam por tratamento para perder peso



Sugestão da aluna Alexandra.


O Fantástico acompanhou durante um ano a rotina de jovens com mais de 100 quilos na luta contra a obesidade.



Um grupo de adolescentes de São Paulo, todos com mais de cem quilos, entrou num programa rigoroso pra perder peso. O projeto durou um ano e nós filmamos tudo. Você vai ver agora como foi.

“Você começou com um peso e está terminando com mais peso”, disse o médico a Breno, de 14 anos.

Tristeza pelos quilos a mais e satisfação pelos quilos que se foram! Ao longo de 2010, o Fantástico acompanhou a rotina de um grupo de adolescentes, todos com mais de cem quilos, na difícil tarefa de emagrecer. São eles: Breno, de 14 anos; Juliana, 18 anos e 122 quilos; Maria Eduarda, a Duda, 19 anos e 112 quilos; e Gabriel, 14 anos e 129 quilos.

Os adolescentes receberam ajuda de uma equipe. São profissionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) dispostos a trazer essa moçada de volta ao peso ideal.

“Não vou dizer pra você que eu tenho vergonha de ser gordinha, porque eu não tenho, mas me incomoda um pouco para comprar roupa”, comenta Duda.

“Academia nem pensar. Aquele povo magrinho, tudo sarado, malhando, malhando e só você de gordinha, é complicado”, conta Juliana.

“Metade do meu corpo é gordura, e o peso está muito acima do que eu deveria”, constata Breno.

Em fevereiro, os quatro começaram a guerra contra a balança. Um aparelho super moderno fez medidas exatas do corpo deles.

“Breno está com 145 quilos e deveria estar com aproximadamente 70 quilos”, aponta Ana Dâmaso, coordenadora da pesquisa.

O computador revela: Breno tem 73 quilos só de gordura. Ele tem tendência a diabetes, está com colesterol e pressão bem altos e com um grave acúmulo de gordura no fígado, chamado esteatose hepática, que preocupa os médicos. “Se não cuidada, pode desenvolver uma cirrose hepática, doença de pessoas que bebem muito álcool”, alerta a médica Ana Dâmaso.

Hora de se alongar e ir atrás do prejuízo! São três vezes de exercício por semana na universidade. Mas eles também vão ter que se mexer fora de lá. Gabriel joga futebol. Depois de um mês de tratamento, lá se foram seis quilos – é para comemorar! Ele tinha 52% de gordura no corpo e tendência a diabetes.

“Calça jeans é embaçado! Nunca tive uma calça jeans. Eu nunca usei. Quando eu ia comprar uma calça jeans, não tinha do meu tamanho”, conta Gabriel.

Encontrar roupa é um desafio. Maria Eduarda, a Duda, foi para o shopping com uma amiga. “Dependendo da loja eu não entro, porque as próprias vendedoras tratam a gente com preconceito por ser gordinho’”, comenta Duda.

Não basta gostar da roupa. Ela tem que servir. Na hora de provar a calça jeans... “Eu tenho até medo de rasgar, está apertadinho”, diz Duda.

“É muito difícil você ver uma filha usando calça 52. Uma menina com 19 anos. Ela sempre foi magra. Depois que ela fez 15 anos, ela começou a engordar muito. Em dois anos ela engordou 40 quilos”, lembra a mãe de Duda, Maria Aparecida da Costa.

“Tenho que perder 30 quilos exatos”, calcula Duda. Em um mês e meio, ela emagreceu seis quilos. No mês seguinte (maio), chega hora do "vamos ver".

“Esse mês foi um pouco difícil. Senti mais vontade de comer coisas que engordam. Massa, fast food, esse tipo de coisa, mas estou me controlando”, diz Duda ao médico. “Se não acelerar, não vai atingir a meta”,alerta o endocrinologista Lian Tock.

Duda diminuiu o ritmo e só perdeu um quilo nos últimos 30 dias. “Mês que vem vai ser melhor, eu garanto”, promete a jovem.

Agora é a vez de Juliana. Será que ela está seguindo o tratamento à risca? “O que preocupa a gente é que você emagrece e depois engorda”, avalia o endocrinologista.

Neste engorda-emagrece, ela passou de 122 quilos para 117 quilos. Mantém distância dos inimigos da dieta e, em casa, põe a mão na massa. Mas na escola, Juliana ainda sofre com as restrições: “Sanduíche de peito de peru, queijo e salada. Só que na verdade o que eu queria comer mesmo era um croissant”, confessa.

Os intervalos de aula são mesmo tentadores. O irmão quer boicotar a dieta do Breno, mas ele tem apoio de uma amiga especial, Jaqueline Silva de Oliveira.

“Se este é o sonho dele, e com certeza é o sonho dele emagrecer, para ele nunca desistir”, incentiva Janaina. “As pessoas chamavam de ‘bolo fofo’ e ‘baleia’, fazendo brincadeira porque ele era gordinho”.

Gabriel está obstinado. “Agora, somente grelhados ou assados! O que nós temos hoje? Assados”, comenta a mãe do jovem. “Tem que encher a pança de alface”, continua Gabriel.

Mas ele foi pego em flagrante.

“Durante a semana, eles até conseguem permanecer em dieta e no final de semana acabam, como eu gosto de brincar com eles, ‘pisando na jaca’”, explica a nutricionista Aline de Piano.

Breno, o mais gordinho da turma, sofre. A mãe conversa com o menino instantes depois de ele ter dado um soco numa porta de vidro e se machucado todo. “Estou de saco cheio”, protesta Breno.

“Qualquer coisa ele explode, ele briga com o irmão, briga com a irmã”, conta a mãe de Breno, Sandra Dias Correa.

“Antes eu podia comer um monte de coisa. Por exemplo: frios, por exemplo, eu só posso comer um. Não posso comer pão francês, tem que comer pão integral. Comer só isso? Sei lá, você chega a ficar com saudade”, comenta Breno.

Durante o tratamento, Breno viveu momentos de comilança, preguiça e ansiedade. “Acabei de chamar a menina que eu mais gosto para namorar e até agora eu estou sem a resposta. O que eu faço? Estou muito nervoso”, diz.

Fim de ano e fim de tratamento. A situação de Breno não é nada boa. Ele tinha 146 quilos. Agora pesa 152 quilos. Breno engordou e está com seis quilos a mais.

“Talvez a gente tenha que partir para algum outro método, talvez partir para a cirurgia bariátrica, mas isso a gente ainda vai ter que ver, porque se não preparar sua cabeça, também não vai resolver o problema”, explica Tock.

A notícia da possível cirurgia de redução de estômago é um choque. “É uma sensação de fracasso”, lamenta a mãe de Breno.

“Se tiver a fim de lutar para resolver esse problema, ano que vem ele continua com a gente”, diz o médico.

Chegou a vez de Juliana. Ela enxugou nove quilos. Saiu dos 122 quilos para 113 quilos. “Esse peso que você perdeu não foi suficiente para diminuir a gordura visceral, que é a gordura que vai causar uma série de problemas no fígado, nas artérias, no coração”, alerta o médico.

“Tudo que eu fiz de errado tem uma consequência. A balança não mente”, avalia Juliana.

Mesmo sem atingir a meta, Juliana sente as vantagens do corpo "mais leve". “Eu faço uma trajetória da minha casa até a escola todo dia. Antigamente eu ia numa lerdeza, parava para respirar e ficava cansada. Agora, não”, conta Juliana.

Gabriel comemora o fim do tratamento em traje de gala. A calça número 64 virou passado. Gabriel está 11 quilos mais magro. Tinha 129 quilos e agora tem 118. A gordura no corpo agora está em 45%.

“O que eu digo é assim: você terminou o tratamento hoje, mas você não curou a doença. Nós colocamos você num trilho. Se você sair fora do trilho, você vai engordar outra vez”, orienta o endocrinologista Lian Tock.

Duda chegou a perder dez quilos, mas recuperou dois. Terminou o tratamento com oito quilos a menos, mas deveria ser 30 quilos.

“Eu vi que só alimentação não dá certo, eu tenho que estar fazendo exercício físico para o resto da vida”, conclui Duda.

Ela conheceu Victor, que também participou do projeto da Unifesp e atingiu a meta: perdeu 30 quilos. “Nosso organismo está muito propício para ganhar novamente, então tem que manter o trem na linha”, comenta Vitor.

Dois dias depois da consulta, e mais calmo, Breno confessa: “À noite, principalmente, eu pego arroz gelado, pego feijão gelado, carne gelada, um monte de besteira para poder comer”.

“O que eu poderia fazer? Eu olhei para a geladeira, comecei a olhar o quarto e falei: ‘Vai ficar horrível’, mas eu vou colocar a geladeira no quarto”, diz a mãe de Breno.

“Foi um negocio muito bizarro. Você entra no quarto, vê uma geladeira. Provavelmente é por minha causa, para não assaltar”, comenta Breno.

“Não é só uma obesidade porque ele come errado ou porque ele não faz exercício apropriado. É isso e mais o fator que ele não tem uma máquina metabólica adaptada para o emagrecimento. A máquina dele é resistente ao emagrecimento”, explica a nutricionista Ana Dâmaso.

Breno vai ter uma nova chance, mas os que conseguiram emagrecer vão ter que continuar na linha.

“Vou continuar fazendo exercício e reeducando minha alimentação. Essa é a chave para emagrecer”, diz Juliana.

“Eu tinha dado uma deslizada, mas já voltei, já estou no trilho novamente e agora não saio mais”, garante Duda.

Confira a seguir os principais pecados cometidos pelos jovens e as melhores estratégias para emagrecer com saúde:

Dez pecados associados à obesidade:
- Excesso de comidas hipercalóricas
- Ingestão de álcool
- Sedentarismo
- Ingestão de líquidos durante as refeições
- Horário e local para refeições inadequados
- Qualidade de sono inadequada
- Fatores psicológicos (ansiedade e baixa autoestima)
- Baixo consumo de frutas, verduras e legumes
- Mastigação rápida
- Uso excessivo de computador, vídeo-game e televisão

Dez estratégias para um emagrecimento saudável:

- Reduza o consumo de doces e outros alimentos ricos em açúcar e gorduras saturadas
- Evite bebidas alcoólicas. Além de serem calóricas, seu consumo moderado oferece riscos à saúde
- Seja ativo. Pratique, pelo menos, 30 minutos de exercício físico regularmente
- Beba, no mínimo, dois litros de água por dia. Evite a ingestão de líquido durante as refeições, principalmente de refrigerantes
- Faça de quatro a seis refeições por dia, de preferência sentado à mesa. Não ‘pule’ as refeições
- Faça do seu quarto um ambiente propício para o sono. Procure dormir no mesmo horário e oito horas por noite. Dormir bem auxilia na regulação do apetite
- Não pense em ficar preocupado. Procure realizar atividades que sejam agradáveis
- Aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras. Coma, no mínimo, cinco porções por dia
- Aprecie sua refeição. Coma devagar para que você tenha uma maior sensação de saciedade
- Utilize seu tempo livre com atividades físicas, aumentando assim seu gasto energético

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1637921-15605,00.html
Imagem:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQoGnoqzwFM6qdpaQ4q9gmJTgwxwzN1f2stj3LuPA4gZbVoyNZ3OgGmnYhnThyphenhyphenUwPj8mH56JVSFGdoEcMjSaQjXQi5Wslxgsa9YK4omTCLBlFdn0XvslLxZC20zTiUJ4fMLtgny-l7G8g/s320/0907_obeso.jpg